Cultura

Bumba meu boi de Santa Fé em evento do Iphan no Rio de Janeiro

Boi de Santa Fé participa hoje, no Rio de Janeiro, da cerimônia em homenagem aos 80 anos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e que marcará a 30ª edição do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade

Atualizada em 11/10/2022 às 12h35
Boi de Santa Fé é reconhecido por sua beleza
Boi de Santa Fé é reconhecido por sua beleza

SÃO LUÍS - Um dos mais destacados grupos folclóricos do Maranhão, o Boi de Santa Fé participa hoje da 30ª edição do Prêmio Rodrigo de Melo Franco de Andrade, às 19h, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, ao lado de diversas outras manifestações culturais tombadas pelo patrimônio artístico brasileiro. Um total de 20 integrantes do grupo maranhense participa do evento, incluindo os do Tambor de Crioula de Santa Fé, que também fará uma apresentação.

Segundo Cláudio Cantanhede, coordenador do Boi de Santa Fé, do Maranhão somente o Boi de Santa Fé foi selecionado para participar. “É uma honra muito grande participar desse evento e ainda mais numa casa tão importante como é o Teatro Municipal do Rio de Janeiro”, disse, lembrando que a participação já integra as atividades alusivas aos 30 anos de grupo.

No Maranhão, o Boi de Santa Fé é um dos destaques. O grupo folclórico foi fundado em 1988, com o objetivo de promover e divulgar a cultura popular maranhense e suas manifestações folclóricas. No comando está José de Jesus Figueiredo (Zé Olhinho). Referência para o Bairro de Fátima, onde está situada sua sede, o boi tem uma destacada atuação nas festividades culturais e é sempre muito requisitado para apresentações. O grupo leva a beleza de seu espetáculo para os arraiais no mês de junho, onde a batida das matracas e dos pandeirões são fortes e vibrantes, soando harmoniosas toadas.

O Prêmio Rodrigo de Melo Franco de Andrade acontecerá durante a cerimônia em homenagem aos 80 anos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), órgão responsável pela iniciativa desde 1987. O intuito do prêmio é estimular o envolvimento da sociedade civil na busca pela proteção dos bens culturais do país, bem como sua preservação, estejam eles em qualquer lugar do território nacional.

Desde sua criação, o Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade vem se aperfeiçoando e, ao longo dos anos, e estabelece novas propostas que refletem a evolução das políticas de valorização e proteção dos bens culturais. Destaca, principalmente, o envolvimento da sociedade civil e entidades públicas ou privadas na promoção e preservação do Patrimônio Cultural Brasileiro.

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