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Após polêmica do “Gaiolão”, presos são transferidos

De acordo com nota da Seap, 12 detentos foram distribuídos para unidades de Codó, Colinas e São Luís; medida será tomada em outras delegacias.

Thiago Bastos / O Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h35
Gaiolão sendo destruído
Gaiolão sendo destruído (Gaiolão sendo destruído)

SÂO LUÍS - Após a morte do empresário Francisco Edinei Lima Silva, de 43 anos, no dia 9 deste mês acusado de atropelar um motoqueiro e que ficou detido em uma carceragem conhecida popularmente como “Gaiolão”, em Barra do Corda, a Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária (Seap) transferiu, no sábado (21), os 12 presos que estavam na unidade prisional. De acordo com a pasta, os detentos foram levados para outras unidades situadas nas cidades de Codó, Colinas e São Luís. A Seap não informou sobre como foi feita essa distribuição dos presos.

Antes da transferência, na sexta-feira (20), o “gaiolão” em Barra do Corda foi demolido. Enquanto a polícia informa que a estrutura era usada apenas para acomodar os presos durante o banho de sol, testemunhas do empresário que veio a falecer por uma crise hipertensiva após ser mantido trancado na cela afirmaram que o mesmo aguardou para instauração do flagrante por mais de vinte horas.

A existência dos “gaiolões” em outras unidades do estado foi confirmada ao portal G1Maranhão pelo próprio secretário titular da SSP, Jefferson Portela. De acordo com o gestor e sem precisar a quantidade, existiram cinco ou seis gaiolões deste tipo no estado. Entidades ligadas à defesa dos Direitos Humanos repudiaram o Governo do Estado pela manutenção de estruturas deste tipo.

Órgãos como o Ministério Público do Maranhão e a Defensoria Pública também solicitaram, há alguns meses, a interdição da delegacia em Barra do Corda. Até o momento, o Judiciário não se manifestou acerca do tema. Enquanto recebe críticas, por outro lado, o Governo informa que desde 2015 houve obras em carceragens do estado nas cidades de Cururupu, Carutapera, Governador Nunes Freire, Grajaú, Presidente Dutra e Zé Doca.

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