Sensibilização

Caminhada da Memória conscientiza idosos sobre a doença de Alzheimer

Evento, em homenagem ao Dia do Idoso, aconteceu nas praças Dom Pedro II e Benedito Leite, organizado pela Sociedade Brasileira de Alzheimer

Atualizada em 11/10/2022 às 12h35
Dezenas de idosos e pessoas de todas as idades participaram ontem da Caminhada da Memória, no Centro
Dezenas de idosos e pessoas de todas as idades participaram ontem da Caminhada da Memória, no Centro (Caminhada)

As praças Dom Pedro II e Benedito Leite ganharam a alegria de dezenas de idosos na manhã de ontem. Eles se reuniram para a décima edição da “Caminhada da Memória”, evento alusivo ao Dia Municipal do Idoso (21 de setembro), ao Dia Mundial de Conscientização sobre a Doença de Alzheimer (27 de setembro) e Dia Estadual, Nacional e Internacional do Idoso (1º de outubro).
A caminhada contou com a participação de equipes do Grupo de Memória da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz/MA), do Centro de Atenção Integral ao Idoso (Caisi) e de instituições estaduais, municipais e de organizações da sociedade civil.
Mensagens
Segundo Ana Lúcia Azoubel Helal, presidente da Abraz/MA, entre outras mensagens, a Caminhada da Memória, teve como objetivo fazer um alerta para o alto índice da doença de Alzheimer no Brasil e no Maranhão. “Hoje, no Brasil, temos 36 milhões de idosos com Alzheimer e no Maranhão o número chega a 44 mil, ou seja, são números altos e preocupantes”, disse Ana Lúcia Azoubel Helal.
O promotor de Defesa do Idoso, José Augusto Cutrim Gomes, também participou do evento e disse que além de homenagear os idosos, o evento foi importante para alertar sobre as doenças que atingem o cérebro da população. “É preciso alertar que essas doenças existem e exigir políticas públicas, para que esses idosos não sejam abandonados nem pelo Estado, nem pela família ou pela comunidade”, frisou o promotor.
Maria Rosa Braga, de 90 anos, foi uma das que participou e se disse disposta para a caminhada. “Estou firme e forte aqui, do alto dos meus 90 anos e prestes a completar 91. Vamos nos movimentar, que ajuda bastante”, disse a idosa. Alzheimer é uma enfermidade incurável, que se agrava ao longo do tempo, mas pode e deve ser tratada. Quase todas as suas vítimas são pessoas idosas. Talvez, por isso, a doença tenha ficado erroneamente conhecida como “esclerose” ou “caduquice”.
A doença se apresenta como demência, ou perda de funções cognitivas (memória, orientação, atenção e linguagem), causada pela morte de células cerebrais. Quando diagnosticada no início, é possível retardar o seu avanço e ter mais controle sobre os sintomas, garantindo melhor qualidade de vida ao paciente e à família.

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