Operação da PF

São Luís é alvo de operação da PF contra pornografia infantil

Na capital maranhense foi cumprindo um mandado de busca e apreensão. Em 2013, durante primeira fase da operação, a cidade de Imperatriz foi o alvo

Leandro Santos

Atualizada em 11/10/2022 às 12h37
Policial federal examina documentos apreendido na operação
Policial federal examina documentos apreendido na operação ( )

SÃO LUÍS - São Luís foi uma das cidades alvo da segunda fase da Operação Glasnost, da Polícia Federal, que combate a exploração sexual de crianças e o compartilhamento de pornografia infantil na internet. Ao todo, a operação foi realizada em 51 municípios em todo o país.

Na capital maranhense foi cumprindo apenas um mandado judicial de busca e apreensão. Com isso, os policiais buscavam encontrar e apreender materiais que caracterizavam a prática delituosa. Em novembro de 2013, durante a primeira fase da operação, o mandado foi cumprindo na cidade de Imperatriz (distante aproximadamente 700 km da capital maranhense).

Operação – Durante a segunda fase da operação, cerca de 350 policiais federais cumpriram 72 mandados de busca e apreensão, três mandados de prisão preventiva e dois mandados de condução coercitiva, em 51 municípios nos estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Ceará, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Piauí, Pará e Sergipe.

A investigação teve como base o monitoramento de um site russo, utilizado como uma espécie de ponto de encontro de pedófilos do mundo todo, e resultou na identificação de centenas de usuários, brasileiros e estrangeiros, que compartilhavam pornografia infantil na internet, bem como de diversos abusadores sexuais e produtores de pornografia infantil, tendo sido identificadas, ainda, diversas crianças vítimas de abuso.

Os investigados produziam e armazenavam fotos e vídeos de crianças, adolescentes e até mesmo de bebês com poucos meses de vida, muitos deles sendo abusados sexualmente por adultos, e as enviavam para contatos no Brasil e no exterior.

Anteriormente à deflagração da segunda fase da operação, foram cumpridas medidas urgentes nas cidades de Osasco/SP, Presidente Prudente/SP, Porto Alegre/RS, Vila Velha/ES, Jundiaí/SP, Praia Grande/SP, Campo Grande/MS e Cachoeira do Itapemirim/ES, tendo em vista a identificação de casos concretos de abusos sexuais contra crianças. Em todos os casos, foram presos os abusadores e identificadas as vítimas dos abusos.

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O nome da operação - Glasnost - é uma referência ao termo russo que significa transparência. A palavra foi escolhida porque a maior parte dos investigados utilizava servidores russos para a divulgação de imagens de menores na internet e para realizar contatos com outros pedófilos ao redor do mundo.

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