SÃO LUÍS - O corpo do dj maranhense, Yago Linhares Sik, de 23 anos, chegou ontem de Brasília e foi velado na Pax União, no Centro. O jovem foi morto a tiros desferidos por um homem, identificado como Lucas Albo, de 23 anos, na saída de uma festa no Conic, na capital do país, no domingo, 2. O autor do crime teria agredido fisicamente a sua namorada, amiga de Yago, dentro dessa casa de evento. A vítima teria defendido a mulher.
Ainda fortemente abalado, o tio da vítima, Henrique Neves, declarou que o seu sobrinho estava morando em Brasília com o pai, onde trabalhava como dj. Na noite de domingo, 2, Yago Linhares foi a essa casa de evento onde presenciou Lucas Albo agredir fisicamente a namorada. “A mulher era amiga do meu sobrinho”, disse Henrique Neves.
Ele informou ainda que o acusado foi expulso do local e esperou Yago Linhares do lado de fora da casa noturna portando uma arma de fogo. A vítima levou um tiro no abdômen e na cabeça e morreu no local, enquanto o acusado tomou rumo ignorado.
O corpo foi removido para o Instituto Médico Legal de Brasília e ontem foi transladado para São Luís. O velório ocorreu no Pax da União e o sepultamento está previsto para ocorrer na manhã de hoje, no cemitério Parque da Saudade, no Vinhais.
A organização desse evento divulgou nota lamentando o ocorrido e afirmando que em 10 anos, nada tinha ocorrido nessa festa. Os organizadores ainda garantiram que a segurança dos convidados é sempre uma prioridade, mas no caso não havia nada que eles pudessem fazer, pois o crime aconteceu fora da casa de evento.
O caso está sendo investigado pela Policia Civil de Brasília. Ainda ontem, os policiais tinham identificado o autor do crime. Ele reside no Lago Sul e têm passagem pela justiça pelo crime de porte ilegal de arma de fogo. Há suspeita, ainda, de ter sido preso pelo crime de violência doméstica.
Achado
Em São Luís, populares encontraram ontem, no período da tarde, um corpo do sexo masculino em uma área de matagal, na Rua do Rio da Prata, no bairro da Vila Esperança. A equipe da Superintendência Estadual de Homicídios e Proteção a Pessoas (SHPP), coordenada pelo delegado Estefânio Aragão, esteve no local. Havia marcas de tiros no corpo da vítima que estava com os pés e as mãos amarradas. Até o começo da noite não havia registro de prisão dos acusados desse crime.
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