Desabastecidos

Sem água, moradores fazem abaixo-assinado no Belira

Há cerca de um mês, a água, que abastecia as casas do bairro em dias alternados, sumiu das torneiras, sem nenhuma explicação ou solução

Atualizada em 11/10/2022 às 12h38
Moradores reclamam que a conta de água não faltou; revoltados, eles fizeram abaixo-assinado à Caema
Moradores reclamam que a conta de água não faltou; revoltados, eles fizeram abaixo-assinado à Caema (água)

SÃO LUÍS - Moradores da Rua Guimarães Passos, no Belira, centro de São Luís, reclamam da falta d’água na comunidade. O problema acontece há pelo menos um mês. Em maio, segundo os moradores, a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) fez uma obra nas proximidades e desde então a água que abastecia as casas em dias alternados sumiu das torneiras. Revoltados, eles fizeram um abaixo-assinado contra a companhia.

Segundo o abaixo-assinado feito pelos moradores e que tem 42 assinaturas, desde o dia 18 de maio a Rua Guimarães Passos está com o abastecimento interrompido. “Procuramos a Caema e ela nos informou que quebrou um cano no bairro. Por isso a falta d’água”, afirmou o morador Rogério Rocha de Sousa.

Sem água nas torneiras, a comunidade utiliza um poço existente na rua há vários anos para suprir necessidades como lavar roupas e louças e para uso nos banheiros. Outros compram água. “Eu compro água mineral para poder tomar banho. Custa R$ 4,00 o garrafão”, informa Lucimayre Morais, moradora da rua.

Ayrton Menezes Silva é outro morador que gasta para poder manter a casa abastecida. Ele contrata caminhões-pipa para manter a caixa d’água cheia. “Somente semana passada eu gastei quase R$ 200,00 comprando água. Isso não está certo”, revolta-se.

A revolta dos moradores aumenta porque mesmo sem água nas torneiras as contas chegam mensalmente e muitas delas são altas, custando mais de R$ 300,00. É o caso de Maria do Socorro Pereira de Sousa. “Todo mês a conta chega e é nesse valor. Se a gente não pagar é pior porque eles cortam o registro e ainda colocam o nome da gente no SPC. É um desrespeito”, indigna-se.

O Estado entrou em contato com a Caema, mas até o fechamento desta edição não teve resposta.l

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