Vale fecha 1º trimestre de 2017 com maior lucro desde 2013
Resultado financeiro, que foi divulgado ontem, apontou um lucro líquido de R$ 7,9 bilhões; EFC transportou mais de 39 milhões de toneladas no primeiro trimestre do ano, destaque para o minério
A Vale divulgou ontem seu resultado financeiro referente ao primeiro trimestre de 2017. O grande destaque do período é o lucro líquido de R$ 7,9 bilhões, o maior desde o 3T13. “A Vale fechou 2016 muito bem e começou 2017 em grande estilo. Ficamos muito orgulhosos com essa recuperação da companhia após vários anos”, comemorou o diretor-executivo de Finanças e Relações com Investidores, Luciano Siani Pires.
Na performance operacional, a Vale obteve recorde de produção de minério de ferro para um primeiro trimestre, de 86,2 milhões de toneladas. O desempenho foi creditado, em grande parte, ao ramp-up dos projetos S11D, no Pará, e Itabiritos, em Minas Gerais.
O bom resultado levou a uma redução significativa da dívida, que caiu de US$ 25 bilhões para US$ 22,8 bilhões. “A companhia está na trajetória de desalavancagem e nos próximos trimestres vamos atingir resultados ainda melhores”, afirmou Siani.
Estrada de Ferro
A Estrada de Ferro Carajás (EFC) movimentou 39,8 milhões de toneladas (Mt) de minério de ferro e carga geral no 1T17. O minério de ferro foi o principal produto transportado pela ferrovia, totalizando 38,9 Mt no período.
No Terminal Marítimo de Ponta da Madeira (TMPM) foram embarcadas 37,2 milhões de toneladas de produtos no primeiro trimestre do ano. Deste total, 37,05 correspondem ao transporte de minério de ferro. Para suportar as operações locais, a Vale desembolsou (entre custeio e investimento) um total de US$ 532,4 milhões no Maranhão entre janeiro e março de 2017, um acréscimo de 48% em relação ao trimestre anterior. Desse montante, US$ 16,5 milhões foram destinados à área socioambiental no período.
Minério de ferro
O Sistema Norte, que compreende as operações de Carajás, Serra Leste e S11D, atingiu um recorde para um primeiro trimestre de 36,0 Mt no 1T17, ficando 11,1% maior do que no 1T16, como resultado do ramp-up de S11D, que está avançando conforme o planejado. A produção foi 11,4% menor do que no 4T16 devido à usual sazonalidade climática no 1T17. l
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