Paralisação

Milhares de trabalhadores devem aderir à paralisação geral em São Luís

Mais de 120 mil trabalhadores da capital maranhense devem aderir à greve marcada para amanhã; ônibus não devem circular nesta sexta-feira e agências bancárias estarão fechadas; concentração será a partir de 8h, na Praça Deodoro

Atualizada em 11/10/2022 às 12h39
Com greve, agências bancárias ficam fechadas e só caixas eletrônicos
Com greve, agências bancárias ficam fechadas e só caixas eletrônicos (banco)

SÃO LUÍS - Uma greve geral está marcada para amanhã, dia 28, em todo o Brasil, em que os trabalhadores vão para as ruas protestar contra as reformas propostas pelo Governo Federal. Em São Luís, mais de 120 mil trabalhadores devem aderir ao movimento paredista.

Serviços essenciais como prestação de saúde e segurança não serão atingidos e continuarão funcionando normalmente. A Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de São Luís informou ontem que o comércio varejista funcionará normalmente. No entanto, a paralisação mudará a rotina da capital maranhense.

Protesto
Em São Luís, os trabalhadores devem se concentrar a partir de 8h na Praça Deodoro, no centro da capital maranhense, onde farão um grande ato público. Em outros locais da cidade, os trabalhadores também se manifestarão contra as reformas que estão sendo promovidas pelo Governo Federal.

A manifestação está sendo organizada pelas centrais sindicais, como Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Força Sindical, Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), CSP Conlutas e Força Sindical. Essas entidades estão mobilizando os sindicatos e estes reunindo os trabalhadores para participar do protesto.

Diversos setores já aderiram à paralisação geral marcada para amanhã. O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários do Maranhão (SEEB-MA) informou que as agências bancárias não funcionarão nesta sexta-feira. O atendimento será restrito aos caixas eletrônicos.

Os rodoviários, como motoristas, cobradores e fiscais de ônibus do Sistema de Transporte Coletivo, também devem aderir à paralisação e, dessa forma, o transporte coletivo será suspenso nesta sexta-feira. Ontem, o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário do Estado do Maranhão (Sttrema) informou que hoje fará uma reunião para decidir como serão desenvolvidas as atividades.

Mobilização
Além disso, professores, trabalhadores rurais, servidores municipais e federais, funcionários dos Correios, profissionais da saúde, operários da construção civil e diversas outras categorias paralisarão suas atividades. “Toda a cidade tem que parar contra a imposição do Governo Federal em retirar direitos dos trabalhadores”, disse a professora Elisabeth Castelo Branco, presidente do Sindicato dos Profissionais do Magistério da Rede Municipal de São Luís (Sindeducação).

Somente na CSP Conlutas são cerca de 8 mil trabalhadores na capital maranhense. Já na CTB, são vinculados outros 120 mil trabalhadores. “Todos os sindicatos já estão mobilizados para participar da paralisação”, disse Joel Nascimento, presidente da CTB no Maranhão.

Organizada pelas maiores centrais sindicais do país, como a (CUT) e a Força Sindical, o protesto se voltará contra o combo das reformas da previdência e trabalhista proposto pelo Governo Federal. l

SAIBA MAIS

Ainda segundo as centrais sindicais organizadores da manifestação, federações dos setores aéreo (aeroviários e aeroportuários), rodoviário/condutores, portuário, metroviário, além de agentes de trânsito de várias regiões do país decidiram que vão decretar paralisações em todos os atos convocados pelos movimentos sociais, que agora contam com a participação do setor aéreo, envolvendo os aeroportos de Brasília e Guarulhos, um dos maiores do país.

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