SÃO PAULO - O Fundo Monetário Internacional (FMI) estima que neste ano o Brasil sairá da recessão ao crescer 0,2%, e que em 2018 a economia do país terá um desempenho ainda melhor, com elevação de 1,7%, ante previsão de 1,5% em janeiro.
No relatório "Perspectivas Econômicas Globais" divulgado ontem, o FMI mostra que a melhora da situação do Brasil é fruto de "uma menor incerteza política, a distensão da política monetária e o avanço do programa de reforma".
A chefe da Divisão de Estudos Econômicos Mundiais do FMI, Oya Celsun (Turquia), reconheceu que as investigações sobre corrupção no Brasil produzem um clima de incerteza política. Mas ela ressaltou que o governo tem reafirmado a intenção de seguir com as reformas estruturais.
Se o governo conseguir avançar nessa direção, o país terá condições de voltar a uma situação fiscal saudável, capaz de fortalecer um processo de crescimento da economia.
"Prevê-se que o crescimento se recupere gradualmente e se mantenha moderado. Com este pano de fundo, as perspectivas macroeconômicas do Brasil estão submetidas à implementação de ambiciosas reformas estruturais de caráter econômico e fiscal", disse.
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