Semana Santa

Na chuva, fiéis participam da Procissão do Senhor Morto

Tradição da Semana Santa aconteceu dentro da programação da Igreja da Sé, ontem, antecedida pela encenação da Via-Sacra e celebração especial

Atualizada em 11/10/2022 às 12h39
Procissão aconteceu sob a chuva, oque não intimidou os fiéis que acompanharam usando sombrinhas
Procissão aconteceu sob a chuva, oque não intimidou os fiéis que acompanharam usando sombrinhas (procissão Senhor Morto)

SÃO LUÍS - Um dos rituais mais tradicionais na Semana Santa, a Procissão do Senhor Morto, reuniu centenas de fiéis católicos de vários bairros de São Luís, ontem à tarde, marcando a Sexta-Feira da Paixão. A procissão integrou a programação da Catedral Metropolitana de São Luís, a Igreja da Sé, e simbolizou a morte de Jesus e Suas últimas palavras. Antes da procissão, o arcebispo de São Luís, Dom José Belizário, conduziu uma celebração especial, com a presença do padre César de Sousa. O ritual da Via Sacra também foi encenado por membros da igreja.

O cortejo seguiu pela Rua da Paz, com uma parada na Igreja de São João, e de lá, para a Rua do Sol, retornando à Igreja da Sé. O ritual utilizou uma imagem, simbolizando o corpo de Jesus depois de retirado da cruz, levada em uma espécie de caixão por fiéis e membros da paróquia. “É um momento muito triste, talvez o mais tocante da Semana Santa. A impressão que nós temos é que a cidade emudece e você sente aquela coisa triste, um vazio inexplicável”, disse a dona de casa Maria da Graça Barbosa.

A procissão, embora não faça parte do calendário litúrgico da Igreja, é uma tradição popular há anos vivenciada pelos católicos. Com cânticos religiosos e orações, os fiéis renovaram votos de fé e refletiram acerca de suas vidas e do sofrimento de Jesus na cruz, buscando a solidariedade e a humildade. Dentro da igreja, foram encenadas as 14 estações da Via-Sacra e depois, celebrada a Missa da Sexta-Feira da Paixão do Senhor, pelo arcebispo de São Luís, dom José Belizário.

Segundo o padre César de Sousa, neste sábado, às 18h, na Igreja da Sé, será celebrada a missa das missas. “A celebração deste sábado é considerada a missa mais importante do ano”, disse o padre, referindo-se ao fato de que a Igreja mantém-se de vigia à espera da Ressurreição do Senhor, e celebra-a com os sacramentos da iniciação cristã.

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