Voos

Anac quer cobrança de bagagem por empresas aéreas

Segundo José Ricardo Botelho, essa medida pode favorecer o crescimento do mercado aéreo brasileiro

Atualizada em 11/10/2022 às 12h40
Bagagens dos passageiros poderiam ser cobradas no ato do despacho.
Bagagens dos passageiros poderiam ser cobradas no ato do despacho. (Bagagens dos passageiros poderiam ser cobradas no ato do despacho)

BRASÍLIA - O diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), José Ricardo Botelho, defendeu ontem) que a cobrança por parte das companhias aéreas pelo despacho de bagagens dos passageiros pode favorecer o crescimento do mercado brasileiro.

Botelho participou da abertura do International Brazil Air Show (Ibas), no Aeroporto Internacional Tom Jobim, e disse que os americanos adotaram essa norma em 1970 e hoje transportam 900 milhões de pessoas. Ele acrescentou que países como Itália e Inglaterra, entre outros, têm regulação semelhante à que a Anac quer implementar no Brasil. O presidente da agência destacou que, quando fala de elevação do número de passageiros, isso significa aumento de infraestrutura e geração de empregos.

Em dezembro do ano passado a Anac publicou uma resolução que previa o fim da franquia gratuita de bagagem para os passageiros do transporte aéreo, que passariam a pagar para despachar os volumes. A medida, entretanto, foi suspensa pela Justiça. Com isso, permanecem em vigor as franquias mínimas de bagagem despachada: 23 quilos (kg) em voos nacionais e duas malas de 32 kg em internacionais.

O presidente da Anac disse ainda que as empresas low cost (companhias aéreas de baixo custo e baixa tarifa) não têm interesse de vir para o Brasil. “O que nós estamos fazendo é criar um mercado adequado para que essas empresas olhem para esse mercado em potencial, que é muito grande, e digam 'eu quero ir para o Brasil'”.

A liberação da cobrança das bagagens dos passageiros é, segundo ele, um passo nesse sentido. “Com certeza, ela facilita”. Outra possibilidade seria ampliar a participação estrangeira no capital das empresas aéreas brasileiras.

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