Drama

Bebê com doença grave vive drama em São Luís

Pais de Theylison Silva Mariano, quem nasceu com o céu da boca aberto lutam por internação

Daniel Matos

Atualizada em 11/10/2022 às 12h40
Bebê Theylison Silva  com os pais
Bebê Theylison Silva com os pais (Bebê com doença grave vive drama em São Luís)

O bebê Theylison Silva Mariano, nascido em Barreirinhas com grave doença respiratória, foi transferido no último sábado para São Luís com os pais, Thaylon e Ilda Eliane, que agora buscam tratamento médico com urgência para tentar salvar a vida do filho, de apenas três meses.

A transferência da criança ocorreu em meio à forte repercussão da denúncia de que a prefeitura estava se recusando a ceder uma ambulância para transportar o paciente até a capital. Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde de Barreirinhas informou, a princípio, que a responsabilidade quanto a transferências e regulação de leitos é atribuição da rede estadual de saúde. Também ressaltou que dispõe de ambulância básica e que a família, em nenhum momento, comunicou a prefeitura ou a secretaria sobre o caso. Por fim, a administração municipal colocou-se à disposição para auxiliar no que fosse necessário.

Familiares reafirmaram a denúncia, assegurando que fizeram repetidos apelos à pasta, mas foram tratados com descaso.

Pai, mãe e filho estão hospedados em uma pensão na Rua João Henrique, n° 332, Centro, próximo à Igreja de São Pantaleão. A diária custa R$ 15,00 e a família, muito humilde, não tem recursos para pagar a estadia por longo tempo. Além da dificuldade da hospedagem, eles terão que cumprir uma verdadeira via crucis para tentar internar o filho em um hospital pediátrico para que ele possa fazer a tão aguardada operação no palato (céu da boca).

Theylison Silva Mariano mora na Vila São José, povoado Cantinho, em Barreirinhas. O bebê, que nasceu com o céu da boca aberto, o que lhe causa extrema dificuldade respiratória, ficou internado três meses na maternidade lutando pela vida. Para mão morrer, ele precisa ser submetido a uma cirurgia, o que só é possível em São Luís, pois na localidade onde mora com a família não há recursos médicos para tal procedimento.

Aparelho

Para possibilitar a respiração da criança, a família comprou um aparelho, que é acoplado à traqueia, o que permite a ventilação. Ainda assim, o risco de óbito é permanente, pois a cada queda de energia no povoado onde Theylison vive, parentes têm que correr com ele para ligar a máquina em alguma fonte elétrica e assim evitar que ele morra por asfixia.

Familiares fazem um apelo dramático por tratamento imediato para a criança, que pode morrer a qualquer momento. Para mais informações sobre o estado do bebê e/ou ajuda, o contato é (98) 98928-2702 (Thaylon).

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