SUS

Maranhão recebeu mais de R$ 2 milhões para pesquisas de saúde

Nos últimos 15 anos, Ministério da Saúde garantiu 85% dos recursos para financiamento de 48 pesquisas de seis instituições do estado

O Estadoma.com, com informações de assessoria

Atualizada em 11/10/2022 às 12h41
(pesquisa)

O Ministério da Saúde recebeu mais de R$ 2,2 milhões para pesquisas na área de saúde no Maranhão, como estudos epidemiológicos, vetoriais e de vigilância em saúde, por exemplo. Os repasses foram feitos por meio do Programa Pesquisa para o SUS: gestão compartilhada em saúde (PPSUS). No estado, foram financiadas 48 pesquisas de seis instituições do estado. Além do Maranhão, outros nove estados do país - Amapá, Acre, Sergipe, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Roraima, Alagoas, Piauí e Espírito Santo - recebem grande parte de recursos do PPSUS, para o financiamento de pesquisas.

Desde a sua criação, em 2002, até o ano passado, o programa investiu em 3.055 projetos ao custo total de R$ 327,6 milhões. O programa, que tem edições bianuais, previu na edição de 2015-2016 o valor de R$ 72,6 milhões de reais, sendo R$ 44,4 milhões do Ministério e R$ 28,2 milhões dos parceiros estaduais.

Os recursos foram úteis ao financiamento de pesquisas importantes para a população brasileira. Um exemplo disso é o desenvolvimento de uma nova fórmula de medicamento para tratamento de doença de Chagas, diminuindo a quantidade necessária de comprimidos de três ao dia para apenas um. A pesquisa vem sendo desenvolvida na Universidade Federal de Pernambuco, no campus de Recife. Outro exemplo é a pesquisa com extrato de própolis para a cicatrização de lesões na pele causadas por leishmaniose, da Universidade Federal de Alagoas, que pode desenvolver produtos eficientes e de baixo custo. Os dois projetos estão em fase de estudos com seres humanos.

PPSUS - O Programa Pesquisa para o SUS (PPSUS) é gerido de forma compartilhada entre o governo federal e estadual. O Ministério da Saúde é o coordenador nacional do programa. O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) é responsável pelo gerenciamento administrativo. Na esfera estadual, atuam em conjunto as Fundações de Amparo e/ou Apoio à Pesquisa (FAP), as Secretarias Estaduais de Saúde (SES) e as Secretarias Estaduais de Ciência e Tecnologia (SECT).

Para receber recursos do programa, os projetos dos pesquisadores passam por três fases. Na primeira, o Ministério da Saúde, o CNPq, as fundações estaduais de apoio à pesquisa (FAP) e as Secretarias Estaduais de Saúde e de Ciência e Tecnologia (SES e SECT) firmam acordos de repasses, realizam oficinas para definição de prioridades de pesquisa e elaboram chamadas públicas por unidade federativa. Na segunda etapa, os projetos são avaliados e ocorrem as contratações. A terceira fase é de acompanhamento e avaliação das pesquisas.

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