BRASÍLIA - O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) estimou que o custo direto com segurança no País tenha sido de US$ 91 bilhões (R$ 283,5, em valor atual) no ano de 2014, ou 3,78% do Produto Interno Bruto (PIB). O estudo Os custos do crime e da Violência: novas evidências e constatações analisa gastos de 17 países e os compara com desenvolvidos. Na comparação com os demais, o Brasil só fica atrás de Honduras (6,51%), El Salvador (6,16%), Bahamas (4,79%) e Jamaica (3,99%).
O país gasta mais com segurança privada do que pública, segundo o estudo divulgado ontem. Famílias e empresas brasileiras são responsáveis por 47,9% dos gastos com segurança no País, acima da média da região, enquanto os custos do Estado, com policiamento e prisões, por exemplo, representam 36,1% do total - abaixo da média geral.
"No Brasil, as pessoas não acreditam mais na efetividade policial para prevenir crimes e contrata serviços de polícia privada, sistemas de alarme. Isso tem pesado os custos", diz Dino Caprirolo, especialista em segurança do BID.
O levantamento, ainda, destaca que a região abriga 9% da população mundial, mas concentra um terço dos homicídios do mundo.
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