Crianças com microcefalia, no Maranhão, receberão a vacina acelular, substitutiva da pentavalente, que deve ser disponibilizada no Centro de Referência em Imunobiológicos Especiais (CRIE), no Hospital Materno Infantil, nas próximas semanas. A garantia é resultado da ação movida por um grupo de pais de crianças com microcefalia, alguns dos quais responsáveis pela criação da Associação Maranhense de Pais, Amigos e Responsáveis de Pessoas com Microcefalia (Ampara). Por causa da iniciativa, o Ministério Público Federal (MPF/MA) moveu uma ação civil pública contra a União devido a suspensão do fornecimento da vacina DTP.
Graças a essa mobilização, o Maranhão será o primeiro estado do país em que crianças com microcefalia, com suspeita de relação com o zika vírus, terão direito de receber uma vacina própria para sua condição neurológica, o que evitará eventuais agravamentos do quadro clínico. A luta do grupo de pais e mães pela vacina começou em abril de 2016, quando a demanda foi apresentada ao MPF/MA. Na ocasião, os pais afirmaram que a vacina pentavalente oferecia riscos às crianças com microcefalia. Em outubro do ano passado, houve uma audiência de conciliação entre o MPF e o Ministério da Saúde, mas, como não houve acordo, a Justiça decidiu pela aquisição e fornecimento da vacina acelular às crianças com microcefalia.
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