Marlone

Decepção com o Puskás e desejo de seguir no Timão: o pós-Fifa de Marlone

Meia do Corinthians admite que esperava a vitória e que se achava merecedor do prêmio de gol mais bonito do ano de 2016 em festa da Fifa

Por Ivan Raupp e Martin Fernandez/Globoesporte/ Zurique, Suíça

Atualizada em 11/10/2022 às 12h42
Marlone tietou Cristiano Ronaldo, de quem é fã, após o Fifa "The Best" (Foto: Reprodução / Instagram)
Marlone tietou Cristiano Ronaldo, de quem é fã, após o Fifa "The Best" (Foto: Reprodução / Instagram) (Marlone)

ZURIQUE

A passagem de Marlone por Zurique, na Suíça, terminou com gosto amargo. Considerado por muitos favorito ao Prêmio Puskás de gol mais bonito de 2016, o meia acabou derrotado pelo malaio Mohd Faiz Subri e ficou em segundo lugar. Ele próprio se considerava favorito ao troféu que já foi vencido por dois brasileiros - Neymar em 2011 e Wendell Lira em 2015 - e não escondeu a decepção.

Por outro lado, destacou a importância de estar entre os três finalistas da votação, que é popular, e comemorou o fato de ter jogado uma "pelada" ao lado de grandes nomes na manhã dessa segunda-feira, nas dependências da Fifa.

“Se eu falar que não queria ganhar, estarei sendo hipócrita. É aquela sensação de sair triste e ao mesmo tempo feliz. Feliz por estar no top 3, por hoje ter participado de um jogo onde só tinha fera, tinha o Maradona, Puyol, Abidal, Batistuta... Então, hoje tenho mais motivo para sorrir do que para ficar triste. Só tenho que agradecer mesmo à minha família, esposa, minha filha Antonela, ao Brasil que votou em mim, ao Corinthians. A gente sabe que nem sempre vai vencer na vida. Mas tenho mais motivo para sorrir do que para ficar triste. Conversei com Puyol, Aimar... É um marco para a minha carreira, um sonho realizado, e tenho que desfrutar de cada momento que vivi aqui”, disse ao GloboEsporte.com após o Fifa "The Best".

Concorrência

Além do vencedor, natural da Malásia, Marlone concorreu com a venezuelana Daniuska Rodríguez. Na opinião do brasileiro, o gol de voleio que marcou contra o Cobresal na Libertadores foi mais bonito do que os outros dois finalistas.

“Sou suspeito para falar, mas acho que sim. Pela jogada, pela construção do gol, acho que eu merecia levar. O outro também foi um golaço e está de parabéns por ter ganhado. Mas é aquilo, tenho mais motivo para comemorar do que para ficar triste”.

A derrota no Puskás não foi por falta de empenho. Marlone brincou em relação à quantidade de vezes que votou no seu gol - o detalhe é que cada aparelho de celular ou computador só consegue computar um voto. Só que a diferença foi grande: 59,46% para Faiz, 22,86% para Marlone, 10,01% para Daniuska, enquanto os outros indicados somaram 7,68%.

“Votei mais de 50 vezes. E tinha que ficar mudando de celular, de computador (risos)...”.

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