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Sistema prisional maranhense é tema de reunião no TJ-MA

Na ocasião, também foram compartilhadas informações sobre a reunião que aconteceu na quinta-feira (5) com a presidente do STF

OESTADOMA.COM / com informações da assessoria

Atualizada em 11/10/2022 às 12h42
Na reunião de ontem, foram debatidas as ações nos presídios maranhenses para evitar rebeliões.
Na reunião de ontem, foram debatidas as ações nos presídios maranhenses para evitar rebeliões. (pedrinhas bbc)

SÃO LUÍS – Uma reunião na manhã de ontem (9), na sede do Tribunal de Justiça do Maranhão, em São Luís, debateu sobre a atual situação do sistema prisional maranhense. Na reunião convocada pelo presidente do tribunal, desembargador Cleones Cunha, estiveram presentes o procurador-geral de justiça, Luiz Gonzaga Martins Coelho, além de representantes de instituições que atuam no sistema prisional.

Na ocasião, foram compartilhadas informações sobre a reunião que aconteceu na quinta-feira (5) com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia. Na reunião de ontem, foram debatidas as ações nos presídios maranhenses para evitar rebeliões.

O presidente do TJ-MA, afirmou que a presidente do STF indicou como medida emergencial a realização de mutirões de julgamento, de júris e de audiências de custódia com o objetivo de diminuir o número de presos provisórios e desafogar o sistema.

MEDIDAS

O chefe do MPMA destacou que o Colégio de Procuradores Gerais de Justiça (CNPG) cobrou do Ministério da Justiça, no ano passado, a liberação dos recursos do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen) a estados e municípios, independentemente de convênios. Os valores devem ser aplicados na melhoria do sistema penitenciário.

O governo federal repassou R$ 1,2 bilhão aos estados, em dezembro de 2016, e ainda dispõe de R$ 2,4 bilhões para futuros repasses.

Na avaliação do promotor de justiça Pedro Lino, o déficit de vagas é muito grande e a superlotação estimula as rebeliões. “Nessas situações, os líderes são mandados para os presídios federais e quando voltam mudam o 'modus operandi' com novas estratégias do crime. Devemos criar mecanismos para evitar essas transferências, para receber e controlar os presos mais perigosos”.

A promotora de justiça Jerusa Capistrano avaliou como positiva a reunião e a integração entre as instituições presentes. No mesmo sentido, o coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas - Gaeco, Marco Aurélio Rodrigues, colou o aparato do órgão à disposição para atuar de forma conjunta com as demais coordenadorias ou setores de inteligência das polícias e do Poder Judiciário.

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