Motoristas, fiscais e cobradores de coletivos de São Luís se reuniram esta manhã no sindicato da categoria, na Rua Afonso Pena, em assembleia geral para a aprovação da pauta de reivindicações da categoria, contendo itens que devem ser incluídos na Convenção Coletiva de Trabalho, que deverá vigorar de 1º de fevereiro de 2017 a 31 de janeiro de 2018.
A data base dos rodoviários é fevereiro, mas as negociações devem ser iniciadas ainda nos últimos dias deste ano.
O acordo será firmado entre o Sindicato dos Rodoviários e o Sindicato Patronal, Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de São Luís (SET).
As reivindicações que constarão na pauta dos rodoviários para as negociações 2017 são aumento de 13% no salário, R$ 600,00 em tíquete-alimentação, inclusão de dependentes no Plano de Saúde e Odontológico e adicional de periculosidade, por causa dos assalto a ônibus.
Nesse momento só foram apreciadas propostas econômicas, que são consideradas mais urgentes e que têm como objetivo repor perdas e garantir melhores condições no orçamento da categoria.
As propostas foram levadas para votação e o resultado foi unânime. Todos os trabalhadores presentes na assembleia concordaram com a pauta de reivindicações. O próximo passo será encaminhar as propostas para o SET. Cabe aos empresários agora, acolherem ou não. Caso o SET não concorde com um ou mais itens, as partes darão início as negociações.
Periculosidade
Durante as conversas com o SET, o Sindicato dos Rodoviários pretende ainda incluir entre os benefícios a classe, o adicional periculosidade. A entidade é ciente, que nos últimos anos, a profissão de rodoviário em São Luís, se tornou sinônimo de perigo. São cobradores, motoristas e fiscais, vítimas constantes de assaltos e outras ações criminosas.
“O primeiro passo, para as discussões em torno da nova Convenção Coletiva de Trabalho foi dado. As propostas apreciadas e aprovadas pela categoria são justas. Esperamos agora que as nossas exigências sejam compreendidas e atendidas pelos empresários. Estamos nos antecipando, já que é preciso uma definição em relação a essa pauta, até o final de Janeiro. Depois do documento encaminhado, estaremos à disposição do SET, para possíveis negociações e chegarmos, o mais rapidamente, a um entendimento, se isso não ocorrer às consequências serão graves, podendo acarretar na mais extrema delas, a paralisação do sistema na capital”, avalia Isaías Castelo Branco, presidente do Sindicato dos Rodoviários do Maranhão.
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