Representantes de entidades ligadas a Aids promoveram, durante a manhã e tarde de ontem, 1º, atos em prol dos que lutam contra a doença. Entre as atividades, servidores da Secretaria Municipal de Saúde (Semus) e representantes da sociedade civil formaram, por conta própria, laços humanos em locais conhecidos da cidade.
Pela manhã, um laço humano foi formado ao lado da igreja matriz do Bairro de Fátima. À tarde, o ato ocorreu na Praça da Ressurreição, no Anjo da Guarda. De acordo com os organizadores, o ato reforça a importância do símbolo de controle da doença, o laço. “A ideia de ter o laço como símbolo da luta contra a Aids surgiu de alguns ativistas que aproveitaram o laço da Guerra do Golfo e deram um outro tom ao símbolo”, explicou o coordenador do Programa Municipal de DST/Aids e Hepatites Virais, Wendell Alencar.
Antes da formação do laço humano no Anjo da Guarda, servidores e representantes da sociedade civil presentes deram explicações à população sobre a prevenção contra a Aids. Dentre as orientações, está o uso da camisinha durante a relação sexual. “Além disto, é fundamental conhecer o seu parceiro ou parceira”, disse Wendell Alencar.
Após esta fase, os participantes se organizaram na Praça da Ressurreição, vestidos com camisas vermelhas. Eles soltaram balões fazendo referência às vítimas da doença que já faleceram e, em coro, gritaram “Viva a vida!”. “É mais uma forma de a gente homenagear as pessoas acometidas e lembrar ainda que o dia de luta contra a Aids não representa alegria e, sim, conscientização”, afirmou o coordenador do Programa Municipal de DST/Aids.
Números
De acordo com dados da Semus, São Luís ainda é a quarta capital do país em número de casos de Aids. Somente este ano, segundo a pasta, foram diagnosticadas 173 novas pessoas com o vírus HIV. Apesar do índice, entre este ano e 2015, houve uma queda na quantidade de casos. No ano passado, foram contabilizados 244 novos casos de pessoas infectadas com o vírus HIV.
Frase
“É mais uma forma de a gente homenagear as pessoas acometidas e lembrar ainda que o dia de luta contra a Aids não representa alegria e, sim, conscientização”
Wendell Alencar
Coordenador do Programa Municipal de DST/Aids
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