Universo literário

Jovens vivem noite como “imortais” na Academia Maranhens de Letras

Atividade ocorreu ontem e envolveu 12 estudantes entre 13 e 15 anos de uma escola particular de São Luís; eles pesquisaram sobre integrantes da Casa de Antônio Lobo e suas obras

Thiago Bastos

Atualizada em 11/10/2022 às 12h43
Estudantes na mesa solene da Academia,  observados por Benedito Buzar
Estudantes na mesa solene da Academia, observados por Benedito Buzar (estudantes na AML )

Jovens estudantes de São Luís tiveram ontem uma noite diferente e estiveram na Academia Maranhense de Letras (AML) vivendo um dia de acadêmico na Casa de Antônio Lobo. Durante a atividade, os estudantes – entre 13 e 15 anos de idade – também fizeram exposições orais sobre alguns dos imortais da Casa, entre eles, Astolfo Marques, Barbosa de Godóis, Corrêa de Araújo, Clodoaldo Freitas, dentre outros.

De acordo com a direção do Colégio Dom Bosco, a atividade interdisciplinar teve como objetivo familiarizar os estudantes com o universo literário. Após a abertura, cada aluno teve entre três a cinco minutos para fazer uma breve apresentação sobre a história de vida de um imortal da casa.

Segundo o presidente da AML, Benedito Buzar, além de democratizar o acesso da Academia aos mais jovens, o objetivo do trabalho é lembrar sobre a importância da entidade para a sociedade local. O evento também, segundo ele, faz parte das comemorações dos 108 anos da Casa de Antônio Lobo. “A nossa ideia foi trazer a comunidade juvenil para o ambiente da Academia, para que eles tenham, desde cedo, a importância da entidade”, disse.

Ainda segundo ele, outras instituições de ensino também podem ter acesso à Academia. “Na verdade, a Casa está aberta para todos, mas fazer o convite e recebê-los é nossa obrigação”, frisou Buzar.

De acordo com a professora Marineis Merçon, responsável pelos jovens, a atividade foi de grande valia para os jovens. “Eles se preparam para a apresentação e puderam conhecer de forma mais aprofundada sobre a história dos autores que consolidaram a história da Academia Maranhense de Letras”, destacou.

Avaliação
O estudante Miguel Costa Netto, de 13 anos, era um dos jovens que viveu um dia de “imortal” na AML. “Eu confesso que estou nervoso, mas ciente da responsabilidade”, disse.

Já a estudante Mariana Cristina Reis, de 13 anos, não somente se encantou com a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre a rotina da Academia, como confidenciou os seus dons literários. “Eu tenho um livro que escrevi, mas tenho medo do que as pessoas vão dizer. Quem sabe eu perca o medo hoje [ontem]”, revelou.

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