Bancários

Greve fecha todas as agências do Itaú na Grande São Luís

Ao todo, foram 11 unidades fechadas na Região Metropolitana da capital maranhense; greve dos bancários entra no 10º dia no estado

Com informações da ascom/SEEB-MA

Atualizada em 11/10/2022 às 12h45
Bancários seguem reforçando o movimento paredista em todo o Maranhão
Bancários seguem reforçando o movimento paredista em todo o Maranhão (Cartaz sinaliza a greve dos bancários na agência do Banco do Brasil)

SÃO LUÍS - Enquanto aguardam proposta da Fenaban, na rodada de negociação que ocorre nesta quinta-feira (15), em São Paulo, os bancários seguem reforçando o movimento paredista em todo o Maranhão. Hoje, 10º dia da greve nacional, a categoria paralisou as atividades de todas as agências do Itaú da Região Metropolitana de São Luís. Ao todo, foram 11 unidades fechadas: Rua da Paz, Rua Grande, Praça João Lisboa, São Francisco, Renascença, Calhau, Cohama, Cohab, São, Cristovão, João Paulo e Maiobão.

Durante as manifestações, os bancários denunciaram supostos abusos do Itaú, que teria cortado, em um ano, 2.995 postos de trabalho e fechado 161 unidades bancárias. De acordo com o Sindicato dos Bancários do Maranhão (SEEB-MA), o resultado disso são agências físicas superlotadas e bancários sobrecarregados, problemas que teriam levado o Itaú ao segundo lugar no ranking de reclamações do Banco Central.

Segundo o sindicato, a situação é ainda pior no Maranhão. "Além de demitir desenfreadamente sem justa causa, o maior banco privado do país ameaça, agora, desligar empregados com estabilidade no emprego, o que é totalmente ilegal. Os clientes e usuários também são vítimas de outras maldades do Itaú, tendo que pagar juros e tarifas altíssimas, as quais, por si só, cobrem 163% dos gastos com a folha de pessoal da empresa. Portanto, nada justifica essa onda de demissões de pais e mães de família", diz o SEEB-MA.

A categoria diz, ainda, que os demais bancos seguem o mesmo caminho. Por isso, os bancários pedem pela garantia do emprego. Além disso, os funcionários maranhenses, em greve desde o dia 6 de setembro, reivindicam reajuste de 28,33, PLR de 25% do lucro líquido linear, isonomia, segurança, reposição das perdas salariais, bem como o fim do assédio moral, das metas abusivas e das demissões imotivadas.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.