Tratamento

Insulina Tresiba aprovada para tratar diabetes 1 em crianças

Anvisa aprova atualização de bula após publicação de estudo que comprova segurança e eficácia do medicamento em crianças com doença

Atualizada em 11/10/2022 às 12h45

São Paulo - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a revisão de bula da insulina degludeca Tresiba® e, agora, o medicamento pode ser administrado em crianças com diabetes tipo 1 a partir de um ano de idade. A atualização representa uma nova opção de tratamento, já que todas as outras opções de análogos de insulina basal disponíveis no mercado são indicadas para crianças com pelo menos dois anos de idade. Tresiba® é fabricada pela farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk.

A revisão da bula aconteceu após a publicação de um estudo1 no periódico científico “Pediatric Diabetes”, que comprovou a eficácia e segurança da administração do medicamento em crianças a partir de 1 ano. O estudo também mostrou que Tresiba® contribuiu para a redução dos índices de hemoglobina glicada e dos episódios gerais de hipoglicemia.

Segundo o endocrinologista Fabiano Griciunas, Gerente Médico da Novo Nordisk, a revisão é uma conquista para os pacientes. “Essa nova opção de tratamento do diabetes tipo 1 em crianças pode proporcionar mais praticidade e qualidade de vida ao paciente e aos familiares, ajudando também na adesão ao tratamento”, afirma o médico.

Disponível no Brasil desde 2014, a insulina degludeca tem como principal característica sua ação ultra longa, que assegura a liberação contínua da insulina por mais de 42 horas no organismo. Com isso, não há necessidade de um horário fixo para a aplicação, oferecendo mais flexibilidade à rotina da pessoa com diabetes, sem que haja comprometimento do resultado do tratamento e sem aumentar o risco de hipoglicemias.


Mais comuns
Os tipos de diabetes mais comuns são o tipo 1 e o 2. No tipo 1, o pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina. No tipo 2, o organismo produz insulina, mas as células são resistentes à sua ação. Em crianças, o tipo mais comum é o 1, sendo essa a doença crônica que mais atinge crianças em países em desenvolvimento2. Levantamentos feitos pela Organização Mundial da Saúde apontam que, na década de 90, uma em cada 15 mil crianças tinha a doença.

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