Agressão

Professora denuncia agressão em escola

Caso aconteceu quinta-feira, dia 25, na UEB Rubem Almeida, no bairro Coroadinho

Atualizada em 11/10/2022 às 12h45

Uma professora da rede municipal de ensino de São Luís denunciou ter sido agredida por uma estudante dento da sala de aula, enquanto estava lecionando. O caso aconteceu na quinta-feira, dia 25, na Unidade de Educação Básica (UEB) Rubem Almeida, no bairro Coroadinho.

Em contato com O Estado, a professora Flor de Cássia Pereira Chaves contou que estava na sala de aula ministrando aula aos alunos, quando em um determinado momento, minutos após o início do intervalo, uma estudante de 13 anos entrou na sala de aula e pu­xou seus cabelos.

Violência
A professora ressaltou ter ficado chateada e ao mesmo tempo indignada com a situação vivida no ambiente escolar. Ela afirmou que no ano passado teve problemas com essa mesma aluna, por causa da sua indisciplina.

“Eu não passei em um concurso para ser desrespeitada por alunos que têm idade para serem meus filhos”, desabafou a professora. Ela afirmou que a violência e indisciplina não estão restritas ao ambiente escolar, mas também em toda a sociedade ao redor.
Por causa da situação, a professo­ra procurou o Conselho Tutelar da região e a Delegacia do Adolescente Infrator (DAI), mas ainda não conseguiu fazer o registro do Boletim de Ocorrência. Ela também foi até a Secretaria Municipal de Educação (Semed), mas ao chegar no local teve nova decepção.

Ao comunicar o fato para o secretário Moacir Feitosa, a professora Flor de Cássia ouviu como resposta do gestor que a aluna puxou o cabe­lo da docente por tê-lo achado bonito. “Eu não acreditei que ouvi isso de um secretário. Fiquei muito decepcionada porque ele foi arrogante e prepotente comigo”, frisou

Por causa da agressão, Flor de Cássia disse que deixou de dar aula na escola e espera ser transferida pa­ra outra unidade. “Eu pedi para sair, porque não tinha mais condições de ficar. Não sou responsável pela violência. Sou vítima dela”, destacou.

A professora informou ainda que vai tentar registrar novamente o caso na delegacia e comunicar à Secretaria Municipal da Criança e Assistência Social (Semcas). “Ela vai ter de aprender a respeitar o professor”, frisou.

O Sindicato dos Profissionais do Magistério da Rede Municipal de São Luís (Sindeducação) informou que está ciente desse caso e tomando as providências necessárias. Por meio de nota,a Semed informou que vai instalar uma comissão de sindicância para apurar as denúncias da professora a respeito da agressão sofrida no ambiente escolar.

SAIBA MAIS

A professora Flor de Cássia Pereira Chaves é concursa da Semed desde o ano de 2002. Ela contou que havia sido vítima de agressões anteriores, sendo que uma delas teve o seu carros riscado com uma mensagem que fazia alusão a uma facção criminosa da cidade.

Ela afirmou também que na quarta-feira, dia 24, uma dia antes de ser agredida pela aluna dentro da sala de aluna, já tinha pedido a sua transferência para outra escola junto à Semed por não mais aguentar as agressões.

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