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Escombros de bares demolidos continuam na Praia do Olho d’Água

Estabelecimentos, derrubados há dois meses, estavam na mira da Justiça, por causa dos altos índices de criminalidade na área; situação causa revolta entre banhistas que frequentam a praia

Atualizada em 11/10/2022 às 12h47

Dois meses após a demolição de vários bares na Praia do Olho d’Água, o entulho que restou das construções permanece na areia. A demolição foi resultado de uma ação judicial desde 2009. Agora, os destroços poluem a área e causam má impressão para quem visita a praia.

Os bares demolidos ficavam instalados no principal acesso à praia. A primeira demolição ocorreu no dia 20 de abril deste ano, por uma força-tarefa que reuniu o Ministério Público (MP), Prefeitura de São Luís, Superintendência de Patrimônio da União (SPU), as polícias Militar e Civil e o Corpo de Bombeiros. Foram quatro bares inicialmente.

Eles deviam ter cedido outro lugar para essas pessoas trabalharem. Não eram apenas os donos que dependiam. Havia garçons também. Pior que ainda deixaram essa sujeira toda na praia”Antônio Carlos Araújo, frequentador da praia

A derrubada, feita com um trator por funcionários da Blitz Urbana, órgão da Prefeitura de São Luís, foi acompanhada por representantes do MP. No momento da demolição, os proprietários ainda não haviam desocupado as barracas e retirado todos os seus pertences.
Foram demolidos os bares Olho d’Água, Real, Zé do Forró e Caranguejo. Neste último, um homem foi morto a pauladas. Segundo informações da polícia, o homicídio de Fernando Gomes de Lima, 23 anos, foi motivado por brigas de facções criminosas.

Mais derrubada
Outros três bares foram derrubados na semana passada, e os escombros das construções continuam no local. Apesar de a ação objetivar o reordenamento urbano da localidade e a redução da criminalidade, o resultado foi a poluição deixada na praia.

A situação tem revoltado muitas pessoas que frequentam a praia, como é o caso de Antônio Carlos Araújo, que criticou a retirada das pessoas do local e a sujeira deixada. “Eles deviam ter cedido outro lugar para essas pessoas trabalharem. Não eram apenas os donos que dependiam. Havia garçons também. Pior que ainda deixaram essa sujeira toda na praia”, disse.

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