Cibercrime

Maranhão é o sexto na mira de ataques a celulares no Nordeste

De acordo com PSafe, empresa brasileira especialista em segurança digital, em maio deste ano ocorreram 78.749 ataques cibernéticos no estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h47
Conforme dados da Anatel, o Maranhão possui seis milhões de aparelhos celulares, sendo 5.254 pré-pagos
Conforme dados da Anatel, o Maranhão possui seis milhões de aparelhos celulares, sendo 5.254 pré-pagos (Conforme dados da Anatel, o Maranhão possui seis milhões de aparelhos celulares, sendo 5.254 pré-pagos)

O Maranhão é o sexto estado do Nordeste no ranking de ameaças de ataques contra aparelhos celulares, conforme estudo da Psafe, empresa brasileira especialista em segurança digital que apontou que apenas em maio deste ano ocorreram 78.749 ataques cibernéticos no estado.

Dados da Anatel, apontam que o Maranhão possui 6.058 milhões de aparelhos celulares (Anatel, 2016), para uma população de 6,851 milhões de habitantes (IBGE,2014). Deste total, 5.254 números são de número pré-pagos e pesquisas do Comitê Gestor de Internet no Brasil (CGI.br) apontam que,pelo menos, 47% desses aparelhos já acessou a internet alguma vez. Com isso, fica óbvio que especialistas em ataques cibernéticos, ou crackers no linguajar técnico, explorem brechas nesses aparelhos para conseguirem roubar dados importantes dos usuários.

A Região Nordeste foi a segunda mais visada pelos cibercriminosos, com mais de 1,1 milhão de ameaças. A Bahia liderou o ranking, com mais de 306 mil ataques. Isso demonstra de que a cada três ataques ocorridos na região, três se concentraram no maior estado. Pernambuco, vem na segunda posição, com 243 mil malwares identificados, e o Piauí em terceiro, com 163 mil ameaças.

A região Sudeste é a mais visada e representa quase a metade das ameaças cibernéticas identificada, somando mais de 2,1 milhões. “O brasileiro é um apaixonado por smartphones. Esta paixão faz com que hackers e crackers tenham identificado os dispositivos móveis como uma grande oportunidade para roubar dados e aplicar outros golpes e crimes”, afirma Marco DeMello, CEO da PSafe.

Principais ameaças

De acordo com a Bluecoat, empresa de segurança em redes, malwares para dispositivos móveis continuarão a aparecer em 2016. Para a empresa, celulares e tablets tem se mostrado um negócio bem mais lucrativo do que apostar em desktops e notebooks. Ransomwares, programas que capturam o celular do usuários, por exemplo, estão em alta. E os criminosos não apontam suas baterias apenas para pessoas físicas, mas, também, para celulares corporativos de empresas que não tem protegido corretamente seus dados confidenciais.

Mas os trojans, programas que se instalam no computador do usuário disfarçado de um software legítimo, ainda são os tipos mais comuns de infecção. Em maio, segundo a Psafe, eles estiveram em 64% do total de equipamentos infectados. O adware, malwares escondidos em anúncios estão na segunda colocação em matéria de infecções.

Defesa

Para se proteger de ameaças é fundamental seguir algumas dicas. Primeiro, nunca baixe aplicativos piratas ou de fontes desconhecidas. Sempre utilize as lojas oficiais dos sistemas operacionais. Geralmente, todos os aplicativos que estão na loja já passaram por uma avaliação prévia e estão livres de conteúdos maliciosos. Mas, se você for orientado a instalar algo manualmente, pesquise a origem do arquivo.

Cuidado também na escolha das senhas. Senhas básicas e frágeis oferecem poucas barreiras contra criminosos e curiosos, por isso, escolher uma boa senha é fundamental para garantir segurança, proteção e privacidade da sua vida digital móvel.

Preste atenção nos sites que você visita. Uma das maiores ameaças digitais da atualidade é ver-se redirecionado para um site de phishinp – páginas falsas feitas para roubar informações pessoais e senhas, principalmente bancárias.

E também, tenha um antivírus ligado e atualizado. Os aplicativos anti-malwares varrem o aparelho em busca de conteúdos maliciosos e fazem a limpeza.

Mais

Ranking de ameaças no Nordeste em maio de 2016

Bahia - 306.729

Pernambuco - 243.462

Piauí - 163.084

Ceará - 104.831

Rio Grande do Norte - 81.965

Maranhão - 78.749

Alagoas - 71.881

Paraiba - 71.030

Sergipe - 57.414

Tipo mais comuns de ameaças digitais

Trojan - 2.863.138

Adware - 869.093

Riskware - 441.261

Fonte: Psafe

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