Lançado no dia 26 de abril, o aplicativo para celular ByZu, da Polícia Civil, já recebeu 830 denúncias anônimas relacionadas aos mais diversos delitos registrados na Região Metropolitana de São Luís e no interior do estado. Des­de a disponibilização da nova tecnologia de combate ao crime, foram registrados 3.500 downloads do aplicativo e sua utilização já ajudou a polícia na realização de operações.

Uma dessas operações resultou na prisão de Erasmo Carlos da Silva, de 40 anos, e Rogério Francisco de Andrade, de 35 anos, na sexta-feira, dia 13. As denúncias anônimas repassadas por meio do ByZu levaram a polícia a prender a dupla e apreender cerca de 20kg de crack, avaliados em R$ 600 mil. Segundo a polícia, os dois fazem parte de uma quadrilha especializada no tráfico internacional de drogas.

Outra recente operação e que também foi realizada com base nas informações recebidas pelo aplicativo, resultou no cumprimento de 18 mandados de prisão. As denúncias levaram à polícia ao paradeiro dos criminosos que tinhas sentenças condenatórias por homicídios, roubos e outros delitos.

Ajuda
De acordo com o delegado Armando Pacheco, titular da Superintendência de Polícia Civil da Capital (SPCC), cerca de 90% das denúncias recebidas pelo aplicativo são referentes à região metropolitana, enquanto o restante é referente ao interior do estado. “Co­lhemos as informações recebidas pelo aplicativo e depois vamos para o campo montar as investigações e operações”, disse o superintendente.

Diariamente, são recebidas em média 40 denúncias pelo aplicativo. “Está sendo muito satisfatório e não esperávamos essa quantidade de denúncias”, destacou o titular da SPCC. A maior parte das denúncias – cerca de 60% - são referentes ao tráfico de drogas.

Mesmo com ajuda do aplicativo nas ações da polícia, Pacheco afirmou que é preciso lidar com outras situações opostas, que são as informações falsas e incompletas, que chegam até à SPCC por meio da ferramenta. Segundo ele, cerca de 10% das denúncias recebidas não tem fundamentos e são caracterizadas como “trotes”, enquanto em 25% das informações estão incompletas com a ausência do endereço da ocorrência, por exemplo.l

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