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Música do MA e do TO no projeto Sesc Amazônia das Artes

Shows das maranhenses Camila Bouéri, Tássia Campos e Milla Camões e dos tocantinenses Irineu de Palmira e Banda encerram o projeto

Atualizada em 11/10/2022 às 12h48
Amigas Camila Bouéri, Tássia Campos e Milla Camões dividem o palco
Amigas Camila Bouéri, Tássia Campos e Milla Camões dividem o palco (Camila Bouéri, Tássia Campos e Milla Camões)

Dois shows marcam o domingo, último dia do projeto Sesc Amazônia das Artes. Trata-se de “Uma é pouco, duas é bom, três é bem melhor”, com as cantoras Camila Bouéri, Tássia Campos e Milla Camões que se apresentam, às 18h, no

Teatro João do Vale (Praia Grande). No mesmo espaço, às 19h, os tocantinenses Irineu de Palmira e Banda apresentam o show “Traduções”.

Amigas de longa data, as maranhenses Camila Bouéri, Tássia Campos e Milla Camões resolveram unir as vozes em um show que apresenta um repertório de canções e compositores que servem de sinal de alerta para o tempo que se vive hoje.

As três passeiam por ritmos que vão do reggae ao rock, do samba ao jazz, do coco ao manguebeat tudo isso graças ao acompanhamento dos músicos João Paulo (baixo), Márcio Glam (guitarra), Isaías Alves (bateria) e Rui Mário (teclado e sanfona).

A ideia de fazer um show juntas iniciou há mais de um ano, quando as amigas-cantoras conversavam sobre produção musical e espetáculo. O plano é fundir as influências de cada uma sem ofender as estéticas e nem ouvidos dos espectadores.

Traduções- Vindo de Tocantins, Irineu de Palmira é um músico dedicado às dissonâncias e à poética da MPB. O nome do espetáculo, “Traduções”, remete a um conjunto de vários aspectos e elementos do cotidiano baseando-se na tentativa de tradução num campo dado pela licença poética.

Músico, cantor, compositor, produtor artístico e cultural; mineiro, de Belo Horizonte, Irineu de Palmira deu início as suas atividades artísticas participando de vários festivais e eventos culturais no Brasil, radicando-se em São Paulo por 35 anos, antes de viver no Tocantins.

Como instrumentista, participou, por exemplo, gravando os violões de todas as faixas do disco “Violas e Canções”, de Pena Branca e Xavantinho. Como compositor tem músicas gravadas por Jair Rodrigues e Luciana Mello (“Alma Negra”- que dá nome ao penúltimo disco do Jair), Célia, Biro do Cavaco, André Mastro, Grupo Katinguelê, Lula Barbosa e outros. Destacam-se ainda grandes parcerias com Gerson Ney França, Lula Barbosa, Hélio Pequeno, Nelson Klava, Doroty Massola, Ivan da Corina, o grande mestre do samba, Delcio Carvalho, além de poetas como Paulo Leminsky, Antônio Lázaro de Almeida Prado, Célio Pedreira, Cássio Junqueira e Frederico Barbosa. Parte deste trabalho foi registrada em sete discos (sendo o segundo deles, lançado também na Europa e EUA) e um DVD. Seu repertório também dialoga com uma quantidade expressiva de composições sobre a cultura negra, imersa em letras e ritmos.

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