Saúde

No Maranhão, apenas 21,8% se vacinaram contra H1N1

Segundo Ministério da Saúde, percentual equivale a 302.975 indivíduos; campanha, que foi aberta sábado, será encerrada no dia 20 deste mês

Adriano Martins

Atualizada em 11/10/2022 às 12h48
Mulher é imunizada durante a campanha de vacinação, realizada em 63 postos fixos em São Luís
Mulher é imunizada durante a campanha de vacinação, realizada em 63 postos fixos em São Luís (vacinação)

Até ontem, três dias após o início da campanha nacional de vacinação contra o vírus Influenza H1N1, causador da gripe A, o Ministério da Saúde apontou que apenas 21,8% do público-alvo maranhense já havia sido imunizado. Isso corresponde a 302.975 indivíduos, excetuando-se pessoas com morbidades, população privada de liberdade e trabalhadores do sistema prisional.

Em todo o estado a população prioritária corresponde a 1.390.900 pessoas, entre crianças de 6 meses a menores de 5 anos, gestantes, trabalhadores da saúde, indígenas, indivíduos com 60 anos ou mais de idade, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e portadores de doenças crônicas não transmissíveis.

Em todo o Brasil, 21,3 milhões de pessoas já se vacinaram neste ano. O quantitativo representa 43,6% do público-alvo, mais da metade da meta, que é vacinar pelo menos 80% das 49,8 milhões de pessoas consideradas de risco para complicações por gripe. Para a campanha, que será encerrada no dia 20 deste mês, foram adquiridas 54 milhões de doses da vacina que protege contra os três subtipos do vírus, recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para 2016 (A/H1N1, A/H3N2 e influenza B).

Segundo o balanço, três estados e mais o Distrito Federal alcançaram as maiores coberturas vacinais até o momento: Amapá (78,11%), Distrito Federal (64,7%), Goiás (63,5%) e São Paulo (61,6%). Esse desempenho foi possível porque o Ministério da Saúde iniciou o envio das vacinas no dia 1º de abril, o que possibilitou a antecipação da vacinação.


Terezinha Lobo, superintendente de Vigilância Sanitária da Semus, ressalta que São Luís possui 63 postos fixos de saúde de São Luís abastecidos com a vacina trivalente, que além da H1N1 também combate os tipos B e H3N2 do vírus influenza.


Casos
Neste ano, até 23 de abril, foram registrados 1.880 casos de influenza de todos os tipos no Brasil. Deste total, 1.571 por influenza A (H1N1), sendo 290 óbitos, com registro de um caso importado (o vírus foi contraído em outro país).

A Região Sudeste concentra o maior número de casos (1.106) influenza A H1N1, sendo 988 no estado de São Paulo. Outros estados que registraram casos neste ano foram Santa Catarina (100); Goiás (69); Rio Grande do Sul (53); Minas Gerais (50); Rio de Janeiro (46); Pará (45); Paraná (45); Bahia (41); Distrito Federal (40); Espírito Santo (22); Pernambuco (18); Mato Grosso do Sul (14); Ceará (10); Rio Grande do Norte (8); Paraíba (7); Alagoas (6); Mato Grosso (4); Amapá (2); Roraima (1) e Sergipe (1).

São Paulo registrou 149 óbitos, seguido por Santa Catarina (20); Rio de Janeiro (18); Rio Grande do Sul (18); Minas Gerais (14); Goiás (11); Bahia (9); Pará (8); Paraná (7); Pernambuco (5); Espírito Santo (5); Rio Grande do Norte (4); Ceará (4); Distrito Federal (4); Mato Grosso do Sul (3); Mato Grosso (3); Paraíba (3); Amapá (2) e Alagoas (2).

Fique por dentro

Cartão e documento


Para receber a dose, é importante levar o cartão de vacinação e o documento de identificação. As pessoas com doenças crônicas, ou com outras condições clínicas especiais, também precisam apresentar prescrição médica, especificando o motivo da indicação da vacina. Pacientes cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS) deverão se dirigir aos postos em que estão registrados para receberem a dose, sem necessidade de prescrição médica.

Saiba Mais


Quem tem prioridade para vacinar


- Crianças de 6 meses a menores de 5 anos;
- Gestantes;
- Trabalhador de saúde;
- Povos indígenas;
- Indivíduos com 60 anos ou mais de idade;
- População privada de liberdade;
- Funcionários do sistema prisional;
- Pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis;
- Pessoas portadoras de outras condições clínicas especiais (doença respiratória crônica, doença cardíaca crônica, doença renal crônica, doença hepática crônica, doença neurológica crônica, diabetes, imunossupressão, obesos, transplantados e portadores de trissomias).

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