SÃO PAULO - Dor é sinônimo de que algo não está funcionando direito. Principalmente em relações sexuais, cujo o objetivo é sentir prazer, a presença da dor é um sintoma que sempre deve ser analisado. Veja alguns dos fatores que podem provocar este incômodo, lembrando que existem vários outros.
Falta de lubrificação
Quando o organismo não produz lubrificação suficiente para preparar a vagina para a relação sexual, a mulher pode sentir muita dor na hora da penetração. Sem a lubrificação, o atrito pode ocasionar microfissuras na mucosa da vagina o que gera a dor. A dor diminui a excitação e a sensação de prazer, o que diminui ainda mais a lubrificação e gera-se um ciclo.
A causa pode estar relacionada desde a problemas ginecológicos mais sérios quanto a situações em que pequenos desequilíbrios na flora vaginal ou hormonal causam a sensação de secura vaginal, ou até mesmo pelo fator psicológico. A falta de lubrificação acontece, com mais frequência, em mulheres mais idosas ou naquelas que não estão muito a fim daquela relação.
Infecção urinária ou cistite
Ardência, incômodo ou dor durante a relação sexual ou mesmo após o ato podem indicar uma cistite, que é uma infecção e/ou inflamação da bexiga, em geral causada por bactéria (infecção urinária). Como a bexiga fica muito próxima à vagina, quando há infecção, o contato contínuo na relação pode piorar o incômodo na hora do ato.
Candidíase
A candidíase em geral está associada ao corrimento branco, às vezes com coceira, e bastante dor na hora da penetração. Esta infecção é causada pelo crescimento excessivo de um tipo de fungo denominado Candida. Esse fungo é normalmente encontrado em pequenas quantidades na vagina, não causando qualquer sintoma. No entanto, certos medicamentos e problemas de saúde podem favorecer o crescimento.
Vaginismo
O principal sintoma do vaginismo é a dor durante a tentativa de penetração – seja de pênis, dedos ou outros objetos. Muitas vezes encarado como “frescura”, o vaginismo tem cura e merece atenção. A dor é causada porque o assoalho pélvico, em um espasmo muscular, fecha a região em volta da vagina. Essa musculatura, ao contrair, impede a penetração. A tentativa machuca e então dói. Essa contração é feita de maneira involuntária. Motivos fisiológicos ou psicológicos podem gerar esta disfunção.
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