Cegos

Em prévia dos Jogos Paralímpicos

Rio de Janeiro recebe 17 países no GP de Judô Para Cegos

Atualizada em 11/10/2022 às 12h50

Rio – A aproximadamente seis meses dos Jogos Paralímpicos Rio 2016, a cidade sede do maior evento paradesportivo do mundo se prepara para receber a competição mais importante do Judô Paralímpico brasileiro. Com número recorde de participantes, o Grand Prix Internacional INFRAERO de Judô Para Cegos, acontece no dia 05 de março, na Escola de Educação Física do Exército, na Urca, no Rio de Janeiro.

São 17 países e 240 atletas inscritos, inclusive da Seleção Brasileira, o que torna a competição fundamental na preparação dos judocas para a disputa das Paralimpíadas. Como muitos deles estão confirmados nos Jogos do Rio, o evento será uma boa possibilidade dos brasileiros testarem suas forças contra os rivais paralímpicos, além de mostraram ao público o que eles vão encontrar no evento, em setembro.

Entre as feras brasileiras confirmadas na competição estão, o tetracampeão paralímpico Antônio Tenório, a medalhista de prata dos Jogos de Atenas e Pequim, Karla Cardoso, o atual líder do Ranking Mundial na categoria pesado, Wilians Araújo, e a vice-campeã paralímpica em Londres, Lúcia Araújo.

- Um treinamento para a própria Paralimpíada. Vamos encontrar nossas adversárias das Paralímpiadas e poder colocar em prática algumas técnicas com algumas lutadoras. Poder aplicar sem ser nos Jogos é uma oportunidade de você testar e fazer os últimos ajustes – disse Lucia Araújo, dona do melhor resultado do Brasil no Judô Paralímpico, em Londres.

A etapa internacional do GP

Com o patrocínio da INFRAERO, a CBDV realiza a etapa internacional da competição desde 2012. Em seu primeiro ano, somente a Guatemala esteve presente. No entanto, o aumento ano a ano no número de competidores de fora do país demonstra que o Brasil é referência na modalidade. E em 2016, muito por conta dos Jogos Paralímpicos, o evento receberá o maior número de nações já inscritas no GP, 17, com um total de 62 atletas estrangeiros.

- Todo ano está aumento o número de países inscritos, então eles (os países) estão colocando no calendário deles a nossa competição. E isso pra gente é muito proveitoso. O grupo só tem a crescer como um todo – destacou Lúcia Araújo.

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