Tratamento

Carreta de Saúde contra a Hanseníase chega a São Luís

A ação acontece entre os dias 15 e 17 de fevereiro em diferentes pontos da cidade, das 8h às 17h

Atualizada em 11/10/2022 às 12h51

A Carreta de Saúde chega na próxima semana a São Luís, no Maranhão, para promover a detecção e o tratamento da hanseníase. A ação acontece entre os dias 15 e 17 de fevereiro em diferentes pontos da cidade, das 8h às 17h. Segundo o Ministério da Saúde, o Maranhão é o primeiro estado do Nordeste com a maior prevalência da Hanseníase, e o terceiro do Brasil em números absolutos de novos casos diagnosticados a cada ano.

O caminhão itinerante possui cinco consultórios e um laboratório para o diagnóstico da doença e distribuição dos remédios. Na segunda-feira (15), a ação acontece na Feira do Anjo da Guarda, próximo ao Viva. No dia seguinte, 16, a Carreta de Saúde estaciona próxima à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Cidade Operária. Já na quarta-feira (17), estará na Avenida dos Africanos, próxima à fundação Bradesco, no bairro Areinha. Com o apoio do Ministério da Saúde, a iniciativa da farmacêutica já diagnosticou mais de 2.500 casos em 16 estados brasileiros.

De acordo com o Ministério da Saúde, nos últimos anos houve redução de 68% na taxa de prevalência de hanseníase passando de 4,52, em 2003, para 1,42 por 10 mil habitantes, em 2013. Entretanto, a doença está presente em mais da metade dos municípios brasileiros e ainda é endêmica no país. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o segundo no ranking de incidência da hanseníase no mundo, com mais de 30 mil pacientes, representando cerca de 15% de todo o planeta. Só em 2014 foram registrados mais de 24 mil casos no país.

A estimativa é de que cerca de 25% dos casos de hanseníase registrados no Brasil a cada ano são diagnosticados pelo caminhão itinerante, considerando que com o diagnóstico de um paciente, é possível fazer um rastreamento dos familiares e também diagnosticá-los, pois há grandes chances de que eles também tenham a doença, já que a hanseníase tem um fator genético e também é transmissível caso não seja tratada.

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