Amigo fiel

Quantas raças de cães existem no mundo?

Raças foram sendo criadas para que atendessem às diferentes necessidades do homem, como proteção e companhia; somente duas são reconhecidas como originárias do Brasil

Atualizada em 11/10/2022 às 12h51
Cerca de 350 raças são reconhecidas por organização internacional
Cerca de 350 raças são reconhecidas por organização internacional (raças caes h)

Estima-se que existam mais de 400 raças de cães no mundo. A Federação Cinológica Internacional FCI, reconhece aproximadamente 350. Mas sempre poderão surgir novas, que só serão oficializadas pela entidade, se seguirem certos padrões, como ter uma quantidade de cães significativa que reúna características homogêneas, tais co­mo tamanho, pelagem, comportamento, entre outras.

Os cães surgiram com a domesticação dos lobos há milhares de anos. Os mais dóceis eram selecionados pelo homem para a reprodução. Assim, com o passar do tem­po, os filhotes nasciam cada vez mais mansos, facilitando a convivência com os humanos. Dessa forma, eles poderiam servir para ajudar na caça, cuidar de rebanhos e proteger as pessoas.

Origem

As primeiras raças apareceram há cerca de 300 anos. Todas surgiram porque o homem separou cães com determinadas características e os fez reproduzir. Os filhotes, então, herdavam os mesmos traços e comportamento. Assim, fo­ram produzidas raças para ajudar na caça, outras com aptidões para cuidar de rebanhos, os que serviam para guarda, ou apenas para companhia.

Portanto, o objetivo, no começo, era fazer com que as diversas raças criadas atendessem às diferentes necessidades do homem. Enquanto na Inglaterra, o terrier foi criado para caçar roedores, o husky siberiano teve a função de puxar trenós na neve, nas regiões extremamente frias do Hemisfério Norte, e assim por diante.

Algumas raças, então, deram origens a outras mais recentes. O pinscher alemão, por exemplo, é uma raça de cão originária da Alemanha e está incluso nas origens do doberman, do pinscher miniatura, do affenpinscher, do schnauzer miniatura, do schnauzer gigante e do schnauzer standard. No Brasil, o fila brasileiro e o terrier brasileiro são as únicas raças reconhecidas pela FCI.

E os vira-latas?

Quando cães de raças diferentes se reproduzem, os filhotes são chamados SRD (Sem Raça Definida), famosos como vira-latas. Isso porque o animal não reúne as características necessárias para pertencer a uma raça específica. Cada um nasce de um jeito: pequeno ou gran­de, com rabo comprido ou curto, pelos de única cor ou várias, orelhas longas ou curtas.

Em geral, a mistura torna os vira-latas mais resistentes. Quando se reproduzem naturalmente (sem serem selecionados pelo homem, como ocorre com os de raça), só os mais adaptados sobrevivem e produzem descendentes. Assim, transmitem para as gerações seguintes características que os tornam mais fortes e resistentes.

Não significa, porém, que não podem ficar doentes ou que viverão mais. Ou seja, todos os cães de todas as raças, e mesmo os vira-la­tas, precisam de carinho, alimenta­ção adequada, vacinas, vermífugos e de um check-up no ve­terinário de tempos em tempos, afirma o veterinário da loja da Terra Zoo da Forquilha, Máximo Chaves. l

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