Igreja Católica realiza tradicional queimação das palhinhas

De acordo com o simbolismo religioso, ato encerra as festividades do Natal. Momento foi precedido por celebração de missa.

Atualizada em 11/10/2022 às 12h52
Padre César de Souza ergue imagem do menino Jesus e jovem queima ramos de murta na celebração
Padre César de Souza ergue imagem do menino Jesus e jovem queima ramos de murta na celebração (PALHINHAS07011601H)

A Igreja Católica realizou, no início da noite de ontem (6), a tradicional queimação das palhinhas, na Catedral Metropolitana (Igreja da Sé), em São Luís. O ato que, de acordo com o simbolismo religioso, encerrou as festividades do Natal, foi precedido por missa.

Às 17h30 de ontem, foi realizada a celebração – liderada pelo padre César de Souza. Durante o rito católico, por várias vezes (seja por meio de cânticos ou através de leituras de passagens bíblicas) foram feitas referências ao nascimento de Jesus Cristo e o momento em que os reis magos se deslocaram até a manjedoura - onde estava Jesus – para oferecer-lhe presentes.

Após pouco mais de uma hora de missa, os fiéis e membros da Paróquia da Sé se deslocaram até a entrada da igreja, onde foi montado o presépio. No local, os presentes seguraram ramos de murta e os levaram até o fogo. Antes, os fiéis rezaram as ladainhas, como nas tradicionais cerimônias da cidade.

O padre César de Souza destacou a importância do ato para a tradição do catolicismo. “ É um momento em que, apesar de se chamar dia dos Reis, a referência é toda dada a Jesus Cristo, já que é a oportunidade de se homenagear o maior ser da Terra”, disse. Ainda de acordo com o padre, a tradição ainda é valorizada. “ Muita gente ainda dá valor para esse momento. Basta lembrar que, não somente aqui na Igreja, como também nas residências as pessoas estão celebrando este momento”, disse.

A professora Ester Ratis, de 56 anos, esteve presente à queimação das palhinhas, na Igreja da Sé. “ É uma ocasião que sempre faço questão de estar presente. É a última reflexão relacionada ao período natalino e onde a gente reforça o desejo de estar vivo e cheio de realizações no próximo Natal”, afirmou.

Já a aposentada Maria José Tavares, de 91 anos, afirmou que, apesar de estar acometida por uma forte gripe, fez questão de participar da queimação das palhinhas. “ Eu estava meio adoentada, mas cuidaram de mim e graças a Deus consegui estar aqui hoje [ontem]”, disse.

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Além de marcar o fim do período natalino, a queimação das palhinhas também marca a desmontagem dos presépios, que representam o nascimento do menino Jesus. O rito da queimação das palhinhas é realizado, sobretudo, no Maranhão e em algumas cidades portuguesas.

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