Moeda

Saiba quais são os impactos da alta do dólar para a população

Variação da moeda afeta importadores de produtos, pessoas que planejam viagens ao exterior e consumidores de um modo geral

Atualizada em 11/10/2022 às 12h52
(Dólar )

SÃO PAULO - O dólar está em um período de grande variação, frequentemente ultrapassando o valor de R$4,00, o que é considerado muito elevado. O problema é que a alta tem impacto para todos – investidores, empresários, viajantes e também às pessoas físicas, consumidores brasileiros –; para uns de maneira positiva, para outros, negativa.

Aos que possuem certos tipos de investimento, principalmente no exterior, isso poderá aumentará seus rendimentos; para empresas e indústrias nacionais também pode ser interessante, uma vez que a alta da moeda causa maior competitividade das vendas externas brasileiras, tornando-as mais baratas. Contudo, para a maioria da população os impactos são muito negativos. Para os importadores de produtos, é ruim, pois terão que repassar esse aumento aos clientes.

Segundo o educador financeiro e presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos, o dólar em alta também prejudica quem estava planejando viajar ao exterior. "O fato também desanima, pois a todos os gastos comuns de uma viagem dessas – passagem aérea, passeios, IOF do cartão de crédito, etc. – será acrescido o aumento da cotação do dólar, ultrapassando o valor planejado inicialmente. É preciso cautela! Para quem nem sequer se programou, é melhor deixar a viagem para outro momento", aconselha.

A população brasileira no geral também é atingida, pois todos são consumidores. "Somada à inflação de mais de 10%, a alta da moeda americana reflete diretamente no preço de produtos e serviços de nosso cotidiano, encarecendo-os substancialmente e, consequentemente, diminuindo nosso poder de compra", destaca Reinaldo Domingos.

O educador financeiro diz que alguns produtos precisam ser tomados nesse período. "O melhor a fazer é reunir a família, rever os custos diários e mensais, reduzir os excessos e supérfluos e fazer algo que parece óbvio, mas muita gente não consegue: garantir que o ganho sempre seja maior que as despesas".

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