Reconhecimento

Produção INTERNACIONAL

Djalma Chaves teve o álbum “Andarilho” classificado para categorias do Grammy Latino; embora não tenha ficado entre os indicados, o maranhense celebra a vitória e a boa repercussão do disco

Atualizada em 11/10/2022 às 12h52
O cantor Djalma Chaves gravou o álbum “Andarilho”  ano passado
O cantor Djalma Chaves gravou o álbum “Andarilho” ano passado (Djalma)

O cantor e compositor Djalma Chaves teve seu disco “Andarilho”, classificado em sete categorias no Grammy Latino - melhor álbum de MPB, álbum do ano, gravação do ano, melhor engenheiro de som (Marcelo Saboia), música do ano, artista revelação, melhor produtor (Paulo Calasans). A obra, que será lançada em São Luís em fevereiro, passou pelo crivo de uma comissão formada por maestros e arranjadores que incluíram o álbum na lista que foi submetida à apreciação dos membros votantes do prêmio, um dos mais importantes do mundo da música.

Da lista de classificados, divulgada em setembro, é que foram pinçados os cinco indicados à premiação. Djalma Chaves explica que não ficou entre os cinco indicados, mas que estar entre os classificados o surpreendeu. Mesmo não tendo sido contemplado como um dos cinco indicados, o maranhense diz que valeu a pena. “Estava na lista junto com grandes nomes da música brasileira e isto foi muito bom, prova que fazemos um bom trabalho aqui”, salienta Chaves.

Ele conta que enviou o trabalho à comissão ainda no primeiro semestre de 2015, sem muitas expectativas. “O que me estimulou a enviar foi o fato de o disco ter um ótimo produtor (Paulo Calasans), ter sido gravado em bons estúdios no Rio de Janeiro e, sou suspeito pra falar, mas as músicas também são boas”, observa Chaves.

O cantor e compositor explica que esta foi a primeira vez que inscreveu um trabalho no Grammy, mas que já foi, por duas vezes, premiado internacionalmente por seu trabalho, na década de 2000. “Recebi o prêmio Song Composer pela música ‘Santo Milagreiro’, minha e de César Roberto na categoria Word Music, e outro nas Ilhas Canárias pela música ‘Descendo o rio’”, relembra Chaves.

O show de lançamento do disco em São Luís será dia 26 de fevereiro, mas antes o artista sai em turnê, ao lado do amigo e também cantor e compositor Nosly com o projeto “Andarilho Parador”. Eles se apresentarão em Belém (8 de janeiro), Brasília (18 de janeiro) e Fortaleza (29 de janeiro).

CD
“Andarilho” tem produção de Paulo Calasans, que também produz Djavan e traz, na faixa “Santo Milagreiro”, a participação especial de Fagner. O álbum é o quinto da carreira de Djalma Chaves e traz 11 faixas entre composições autorais, parcerias e regravações de grandes compositores maranhenses. Viabilizado pela Lei de Incentivo à Cultura, por meio da Secretaria de Estado da Cultura e com patrocínio da Cemar, o disco foi gravado no Maranhão, Rio de Janeiro e Inglaterra.

“Andarilho” é a segunda oportunidade em que Djalma Chaves trabalha com o produtor musical Paulo Calazans. A primeira aconteceu em 2005, quando Calazans produziu o disco “Viagem Insólita”. Além de produtor, Paulo Calazans participa do álbum tacando teclado e assinando arranjos.

Os músicos Jamil Jones (baixo), Camilo Mariano (bateria) e João Castilho (guitarra) integram a banda que já trabalha com o artista há bastante tempo. “São profissionais de excelente qualidade e que já desenvolvem o fazer artístico em outros grandes grupos, como o Camilo Mariano, que hoje é baterista do Sorriso Maroto, mas que também já trabalhou ao lado de Maria Rita e Tim Maia”, diz Chaves.

Nos metais, “Andarilho” traz Marcelo Martins no saxofone; Jessé Sadoc no trompete; Aldivas no trombone. Milton Guedes, um dos mais conceituados instrumentistas do país, faz dois solos de gaita harmônica em “Paixão e Razão” e “Santo Milagreiro”. O disco traz ainda as participações de Paulo Loureiro, Paula Tribuzi e Ronaldo Castilho nos backing vocals.

Músicas como “Pelo Entardecer”, de Djalma Chaves e Rogério Chaves; “Janela Aberta”, de César Nascimento, “Paixão e Razão”, de Lupe Albano, além de “Pé de Lajeiro”, de João do Vale, “Dente de Ouro”, de Josias Sobrinho e “Traduzindo”, de Djalma Lúcio, são algumas que integram o álbum. l

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