A Praça das Flores, no bairro Renascença, está servindo de estacionamento de veículos. Orientados por flanelinhas, muitos condutores deixam seus carros parados na parte da praça onde não há aparelhos instalados ou árvores.

Os flanelinhas que atuam na pra­ça não têm nenhuma identificação do programa de Guardadores Legais, da Polícia Civil. Eles orientam os motoristas a estacionarem de maneira a garantir o maior número de vagas no local, transformando-o em um estacionamento. Além de vigiar, eles também lavam os carros.

O taxista Joel Gonçalves Mendes trabalha há cerca de 15 anos no ponto de táxi da Praça das Flores e lembra que havia uma quadra de futebol no espaço onde os carros ficam estacionados. Na gestão municipal anterior, houve uma reforma na praça, mas a quadra não foi reconstruída.

Como o espaço ficou ocioso, motoristas que precisam parar na região começaram a deixar seus carros no local. Com isso, flanelinhas passaram a agir na região informalmente, cobrando para vigiar os veículos. “Os carros sobem pelos fundos da praça e na saída os flanelinhas cobram. Não deixam ninguém sair sem pa­gar”, disse o taxista.

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), é uma infração grave estacionar veículo no passeio ou sobre faixa destinada a pedestre, sobre ciclovia ou ciclofaixa, bem como nas ilhas, refúgios, ao lado ou sobre canteiros centrais, divisores de pista de rolamento, marcas de canalização, gramados ou jardim público. Pode ser aplicada multa e feita remoção do veículo.

O Estado entrou em contato com a Prefeitura de São Luís para obter mais informações sobre a Praça das Flores, mas não obteve retorno, até o fechamento desta edição.

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