Com o tema “Cidade livre, cidade do livro”, a 9ª edição da Feira do Livro de São Luís (FeLis) foi aberta na noite de ontem, na Casa do Maranhão (Praia Grande), em evento que contou com a participação de intelectuais e outros membros da sociedade civil. Durante o primeiro dia de atividades, além das boas-vindas ao público, também foram feitas homenagens a escritores locais, entre eles a historiadora Maria de Lourdes Lauande Lacroix que, este ano, é a patrona do evento.
A abertura contou com a participação de autoridades, entre elas, o prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior. A escritora Maria de Lourdes Lacroix - que lançou na abertura o livro “História da Medicina do Maranhão” - destacou o sentimento pessoal por ter sido escolhida a patrona do evento. “Confesso que fiquei surpresa com a escolha. Não me considero uma das intelectuais do nosso estado. Em todo caso, decidi aceitar o convite”, disse.
Mesmo antes da abertura, por volta das 19h30 de ontem, o público que prestigiou a atividade teve contato com os estandes – montados ao lado da Praça dos Catraeiros – que expuseram obras de diferentes segmentos temáticos (desde biografias, passando por histórias infantis a livros religiosos, dentre outros). “Já aproveitei a ocasião para, de qualquer forma, comprar o meu livro e ler em casa ainda hoje [ontem]”, disse o aposentado Francisco Oliveira, de 67 anos, que prestigia a feira pelo quinto ano consecutivo.
Além de idosos, crianças também estiveram entre os leitores do primeiro dia da 9ª edição da FeLis. “Eu gosto de ler. A minha mãe sempre lê para mim”, disse o jovem Moisés Andrade, de apenas 7 anos.
Segundo a organização da FeLis, o objetivo do evento é proporcionar o hábito da leitura desde os primeiros anos de vida. “Esta formação vem desde a escola, passa pelo ambiente de casa e também por eventos como este, em que a criança se depara com diversas obras importantes e que facilitam o seu aprendizado”, disse a coordenadora da FeLis, Rita Oliveira.
Hoje, a programação conta com a palestra do membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), Antonio Carlos Secchin, às 20h, no Centro de Criatividade Odylo Costa, filho.
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