Produção em queda

Pesquisa mostra indústria com cenário instável no MA

Índice de produção das empresas cai no estado em março, segundo pesquisa da Fiema; no Brasil e no Nordeste, a tendência é inversa

Fiema

Atualizada em 11/10/2022 às 12h58

Uma pesquisa feita pela Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema), de 1º a 15 de abril, indicou que o volume de produção da indústria maranhense caiu em março deste ano. Segundo a Sondagem Industrial, o índice relativo à produção das empresas caiu 1,2 ponto em comparação a fevereiro, marcando 41,3 pontos. O indicador varia de 0 a 100. Abaixo de 50 sinaliza queda na produção e acima, aumento.

Esse resultado foi reflexo do recuo das médias e grandes empresas que desceram abaixo dos 40 pontos, atingindo 38,5 pontos. Já as pequenas deram sinais de recuperação ao marcar 46,8 pontos, mas ainda indicando uma produção retraída.

Na contramão do Maranhão, os índices do Brasil e do Nordeste voltaram a figurar próximo dos 50 pontos, marcando 48,2 e 48,9 pontos, caracterizando uma tímida retomada da produção.

Crédito - O índice que mede o acesso ao crédito para os empresários maranhenses teve um pequeno crescimento em relação ao 4º trimestre de 2014, mas ainda configura dificuldades. Já o índice brasileiro caiu mais ainda, marcando 32,7 pontos.

A margem de lucro operacional no 1º trimestre se manteve em 41,3 pontos, mostrando uma margem significativamente ruim. O indicador brasileiro caiu em relação ao trimestre anterior ao atingir 35,4 pontos.

A situação financeira tanto de empresas maranhenses (41,5 pontos) como das brasileiras (40,5 pontos) se deteriorou no primeiro trimestre, com os indicadores ficando abaixo dos 40 pontos, caracterizando uma adversa situação financeira.

Já o preço médio das matérias-primas caiu no 1º trimestre de 2015. O índice do Maranhão marcou 67,5 pontos, com o do Nordeste bem próximo, com 66,9 pontos, e o do Brasil ficou acima dos 70 pontos.

Problemas – Os problemas mais citados pelos empresários industriais maranhenses, no primeiro trimestre de 2015, foram a falta de demanda e a elevada carga tributária, que marcaram 44,5 e 35,3 pontos, respectivamente. Destaque também para o problema com a matéria-prima, considerada escassa e com um alto custo, ambas marcando 29 pontos.

A pesquisa também apontou a elevada retração da Utilização da Capacidade Instalada, que caiu 8 pontos em março, atingindo 53%. A efetiva-usual continua bem abaixo dos 50 pontos, marcando 36 pontos, com isso o número de empregados prossegue em baixa com 42,2 pontos.

As expectativas para os próximos meses demonstraram recuos consideráveis. Destaque para o número de empregados e para a compra de matéria-prima, que caíram abaixo dos 50 pontos, apontando para um período futuro de instabilidade.

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