SÃO LUÍS - Moradores do bairro Areinha interditaram os dois sentidos da Avenida dos Africanos, em São Luís, na manhã desta segunda-feira (10), para cobrar obras de infraestrutura na região. O protesto começou por volta das 6h, e não há previsão para liberação da via.
Falta de saneamento básico causa protesto
Segundo os manifestantes, a mobilização ocorre devido à falta de saneamento básico e à presença de valas de esgoto a céu aberto no bairro. Eles afirmam que a situação piora no período chuvoso, quando galerias entopem e ruas ficam alagadas.
Para bloquear a avenida, pneus e pedaços de madeira foram queimados, formando vários pontos de interdição, onde há fogo e muita fumaça.
O trânsito está lento nos dois sentidos, afetando quem segue para o Centro e para o aeroporto. Ônibus e vans não conseguem passar, e muitos passageiros seguem a pé para tentar chegar ao destino.
Autoridades tentam intermediar protesto
Equipes do Corpo de Bombeiros estão no local, mas não conseguiram apagar o fogo porque os moradores impedem a ação. A Polícia Militar também tenta negociar, mas os manifestantes afirmam que só vão liberar a via quando autoridades da Prefeitura de São Luís apresentarem uma solução para os problemas.
Outras ruas próximas à Avenida dos Africanos também registram congestionamento, já que motoristas buscam rotas alternativas. Em alguns pontos, a polícia conseguiu a liberação de um lado da via.
A Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) se manifestou por meio de nota. Leia:
"A Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) informa que o problema de água suja que escorre a céu aberto no bairro Areinha, em São Luís, relacionado ao protesto registrado nesta segunda-feira (10), trata-se de extravasamento de galerias pluviais cuja responsabilidade pela gestão e manutenção é da Prefeitura de São Luís.
Quanto às ações que estão sendo desenvolvidas para melhorar o sistema de esgotamento sanitário na região, a Companhia informa que estão sendo implantados mais de 50 km de redes de interceptadores, com investimentos na ordem de R$ 150 milhões".
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