Combate à violência

Moradores da Cidade Operária cobram maior segurança em reunião na SSP

Encontro entre representantes do bairro e forças de segurança ocorreu nesta sexta-feira (24), em meio à onda de violência na Grande Ilha de São Luís.

Imirante, com informações da TV Mirante

Moradores da Cidade Operária se reuniram com forças de segurança na SSP. (Reprodução / TV Mirante)

SÃO LUÍS - O secretário de Segurança Pública do Maranhão, Maurício Martins, recebeu moradores do bairro Cidade Operária, em São Luís, para uma reunião nesta sexta-feira (24), na sede da SSP, em meio à onda de violência provocada por facções criminosas na Grande Ilha. Durante o encontro, o secretário prometeu reforçar o policiamento da região, enquanto os representantes do bairro cobraram ações mais efetivas no combate às atividades criminosas.

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A reunião entre os moradores da Cidade Operária e os representantes da SSP, Centro Tático Aéreo, Polícia Civil e Polícia Militar durou cerca de uma hora. Além disso, houve a participação de familiares de vítimas dos ataques criminosos, como os parentes do jovem Eduardo Lemos Martins, assassinado na última terça-feira (21), e de outras pessoas feridas em ataques recentes.

Cidade Operária terá reforço no efetivo policial, garante SSP

As forças de segurança destacaram que o efetivo policial será ampliado em pontos e horários estratégicos do bairro. A SSP destaca que 17 pessoas ligadas ao tráfico de drogas e a organizações criminosas foram presas, com seis suspeitos sendo apresentados em delegacias apenas nesta sexta-feira (24).

A polícia está investigando se os presos têm relação com os ataques registrados nesta semana na Grande Ilha em São Luís. Desde segunda-feira (20), sete casos de violência foram confirmados na região da Cidade Operária.

Protestos contra a onda de violência na Grande São Luís

No início da tarde desta sexta-feira (24), moradores do bairro Jardim América fizeram um protesto na Avenida Principal. Um grupo de manifestantes também se reuniu em frente ao Colégio Pedro Álvares Cabral, cobrando a prisão dos envolvidos nas mortes recentes, entre elas a de Eduardo Lemos. Por causa da insegurança, mais de 20 escolas permanecem sem aulas presenciais na Cidade Operária e bairros vizinhos.

Onda de violência na Grande Ilha de São Luís

Uma onda de ataques violentos provocados por facções criminosas tem espalhado medo e interrompido a rotina nos municípios que compõem a Grande Ilha de São Luís. Desde o último domingo (19), sete pessoas foram mortas e mais de dez ficaram feridas, segundo balanço divulgado nesta sexta-feira (24) pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-MA).

A série de crimes está relacionada à disputa entre facções rivais pelo controle de territórios na região metropolitana da capital. Os ataques foram registrados em São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa, afetando diretamente a rotina de moradores, com aulas suspensas em escolas e universidades.

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