Placar da Câmara

Processo contra Gayer é suspenso no STF; confira votos dos deputados do Maranhão

Na bancada maranhense, foram 9 votos a favor e 7 contra a suspensão. No total, foram 268 votos a favor e 167 contra

Ipolítica

Bancada maranhense: 9 votos a favor e 7 contra a suspensão (Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil)

A maioria da bancada maranhense na Câmara dos Deputados foi favorável à suspensão da ação penal contra o deputado Gustavo Gayer (PL-GO), que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF). Gayer é acusado de injúria, calúnia e difamação após a divulgação de um vídeo nas redes sociais em fevereiro de 2023.

9 deputados federais do Maranhão votaram pela suspensão do processo no Supremo. 7 foram contra a medida. Duas abstenções foram registradas na bancada. Confira:

🟦 Votaram SIM

  • Allan Garcês (PP)
  • Aluísio Mendes (Republicanos)
  • Cleber Verde (MDB)
  • Detinha (PL)
  • Josimar Maranhãozinho (PL)
  • Josivaldo JP (PSD)
  • Júnior Lourenço (PL)
  • Pastor Gil (PL)
  • Pedro Lucas Fernandes (União)

🟥 Votaram NÃO

  • Amanda Gentil (PP)
  • Duarte Jr. (PSB)
  • Fábio Macedo (Podemos)
  • Juscelino Filho (União)
  • Márcio Honaiser (PDT)
  • Márcio Jerry (PCdoB)
  • Rubens Pereira Júnior (PT)

⚪ Ausentes

  • Hildo Rocha (MDB)
  • Marreca Filho (PRD)

Entenda a decisão

O relator do caso na Câmara, deputado Zé Haroldo Cathedral (PSD-RR), defendeu o arquivamento temporário do processo. O parecer, que havia sido aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), foi confirmado em plenário com ampla maioria.

Segundo Cathedral, a Constituição garante imunidade parlamentar e liberdade de expressão aos deputados e senadores, e não há comprovação de que Gustavo Gayer tenha cometido crimes de injúria, calúnia ou difamação.

Acusações e contexto no STF

A ação penal contra Gustavo Gayer foi apresentada pelo senador Vanderlan Cardoso (GO), atualmente licenciado do cargo. O parlamentar goiano acusa Gayer de injúria, calúnia e difamação, após a divulgação de um vídeo nas redes sociais em fevereiro de 2023. Na gravação, o deputado fez críticas e xingamentos ao senador, ao então presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ao atual presidente, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e também ao próprio Supremo Tribunal Federal.

A ação foi recebida pela 1ª Turma do STF, sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes, e estava na fase de alegações finais quando o pedido de suspensão chegou à Câmara.

O que diz a Constituição

De acordo com o artigo 53, §3º, da Constituição Federal, após o recebimento de denúncia por crime comum contra um parlamentar, a respectiva Casa Legislativa deve ser comunicada para decidir, em até 45 dias, se autoriza o prosseguimento da ação ou determina sua suspensão até o fim do mandato.

Com a decisão desta quarta-feira, o STF deverá interromper a tramitação do processo até que Gustavo Gayer conclua o atual mandato de deputado federal.

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