CASO DAS JÓIAS

Após tentativa frustrada de Duarte, Eliziane deve tentar direcionar CPMI

Segundo Senadora, é importante esclarecer a venda dos presentes recebidos por Bolsonaro, pois pode levar a quem financiou os ataques de 8 de janeiro à sede dos Três Poderes em Brasília.

Ipolítica

A senadora disse ainda que a CPMI deve aprofundar a apuração sobre o caso. (Agência Senado)

BRASÍLIA- Após o deputado federal, Duarte Jr (PSB) tentar de forma frustrada incluir o “caso das joias” na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), a relatora do Colegiado, Eliziane Gama (PSD) em entrevista à Globonews defendeu a investigação por parte da CPMI.

Segundo Eliziane, é importante esclarecer a venda dos presentes recebidos por Bolsonaro, pois pode levar a quem financiou os ataques de 8 de janeiro à sede dos Três Poderes em Brasília. A senadora disse ainda que a CPMI deve aprofundar a apuração sobre o caso.

"A gente chega numa informação que é essa que o Brasil inteiro acompanha hoje que é um volume na verdade de pedras preciosas, diamantes. Enfim, joias que estavam sendo negociadas fora do Brasil. Então aí você diz mas por que não aprofundar? Precisamos aprofundar. Porque na verdade há uma movimentação financeira e uma movimentação financeira milionária porque algumas dessas negociações inclusive feitas em dólares. (...) Por isso nós temos que aprofundar a investigação. Eu não posso hoje descartar que não tenha relação, porque se eu estou a busca de quem financiou, se eu tô na busca de quem tinha dinheiro para fazer o financiamento, automaticamente eu preciso aprofundar, como eu também tenho que aprofundar em relação às empresas, como eu preciso aprofundar em relação a outras pessoas, inclusive pessoa física que a gente também tá fazendo o aprofundamento.", disse.

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Nesta terça-feira (15), durante oitiva do repórter Adriano Machado, o deputado Duarte Jr também defendeu que o caso das joias seja incluído na CPMI do 8 de janeiro. Duarte justificou a sugestão também usando o argumento de que o dinheiro da suposta venda das joias poderiam ter sido usados para financiar os atos.

Arthur Maia presidente da CPMI, no entanto ao responder o deputado afirmou que não consegue enxergar nenhum nexo de causalidade e nem relação entre o caso e os ataques ocorridos em Brasília. Maia sugeriu ainda que os deputados que defendem tal ideia criem uma CPI para apurar o caso. 


 

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