SÃO LUÍS - A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Maranhão encaminhará ao plenário da Casa um requerimento para que seja realizada uma audiência pública para tratar do movimento de professores estaduais por reajuste salarial de 14,95%, titulações, progressões e outras demandas.
A greve da categoria foi declarada ilegal de forma definitiva por decisão do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Maranhão - que corresponde ao antigo Tribunal Pleno. Depois disso, o Sindicato dos Trabalhadores de Educação do Estado do Maranhão (Sinproesemma) decidiu suspender a paralisação e manter diálogos com o Governo do Estado.
Na manhã desta quinta-feira (30), contudo, dissidentes da entidade voltaram a se reunir em frente à sede do poder Legislativo estadual. Eles foram barrados na entrada do prédio, mas uma comissão foi recebida na CCJ - solicitando a liberação do bloqueio, para que os manifestantes usassem banheiros e se abrigassem do sol.
Continua após a publicidade..
Como a determinação para o bloqueio decorre de uma resolução da Mesa Diretora, os membros da CCJ não puderam decidir sobre esse pleito.
Ficou acordado com os representantes dos professores, então, que a Casa deliberará sobre a realização de uma audiência, com a participação de parlamentares, membros da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), do Ministério Público e do sindicato dos trabalhadores da rede estadual de educação.
Saiba Mais
- Professores realizam protesto na Assembleia Legislativa após decisão do Sinproesemma de encerrar greve
- Após decisão do TJ, sindicato dos professores decide suspender greve
- Presidente do TJ alerta que professores devem cumprir decisão sobre greve
- Grevistas bloqueiam trânsito e pressionam deputados estaduais
- MP diz que proposta de reajuste feita a professores do MA está no limite da LRF
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.
+Notícias