'Puxão de orelha'

Vereadora de São Luís cobra assiduidade de colegas em atividades da Câmara

Silvana Noely afirmou que reuniões não têm ocorrido por causa da ausência de membros da Comissão de Direitos Humanos.

Îpolítica, com Agência Câmara

Silvana Noely é presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara (Fabricio Cunha / Agência Câmara)

SÃO LUÍS - A vereadora Silvana Noely (Mais Brasil) cobrou dos integrantes da Comissão Permanente de Direitos Humanos uma maior participação nas atividades do colegiado. Há mais de dois anos presidindo o colegiado, a parlamentar, que foi reconduzida a esta função no início desta legislatura, lembrou que muitas vezes reuniões marcadas com antecedência não ocorreram por falta de quórum.

“Para que haja a reunião da Comissão, por exemplo, a gente precisa de, no mínimo, três vereadores presentes. E, na maioria das vezes, a gente teve uma dificuldade muito grande de passar os projetos pela ausência do número necessário de integrantes”, disse.

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Silvana afirmou que a falta de quórum não ocorre somente nas reuniões, mas também nas demais atividades próprias ao colegiado, como nas visitas a maternidades e hospitais, a exemplo do que aconteceu recentemente, com as vítimas da tragédia ocorrida no Rio Anil Shopping e dos alagamentos decorrentes do período chuvoso na cidade, que tem deixado centenas de pessoas desabrigadas. 

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“A gente quer trabalhar, mas é preciso a colaboração dos colegas, para que as coisas aconteçam da forma que deve ser”, pontuou.

Ela também cobrou ação do Poder Executivo com relação ao caos que tem se instalado na cidade ocasionado pelas fortes chuvas destes dois primeiros meses. 

De acordo com ela, os vereadores, como representante da população, são cobrados diariamente por ações que resolvam ou ao menos minimizem os problemas de alagamento, entre outros. Mas mesmo com o grande número de requerimentos que são enviados pedindo providências, o Executivo Municipal não os atende. “Temos o poder para cobrar, para fiscalizar, mas, infelizmente não temos o poder de executar”, lamentou.

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