SÃO LUÍS – A Prefeitura de São Luís anunciou, na tarde desta sexta-feira (29), que formalizou a proposta final de auxílio emergencial do transporte público, ao SET, a fim de que sejam quitados salários e benefícios em atraso, e permita a concessão de um reajuste salarial aos rodoviários. A greve dos rodoviários na Grande Ilha entrou no nono dia, provocando transtornos aos usuários do sistema de transporte.
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"A prefeitura espera o entendimento entre empresários e rodoviários, para que os ônibus do sistema urbano voltem a circular normalmente em São Luís e a população não seja ainda mais penalizada", informou a prefeitura de São Luís, em comunicado publicado na tarde desta sexta-feira, nas redes sociais.
Em nota divulgada na noite desta sexta-feira, a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) informou que a proposta do auxílio emergencial para o sistema de transporte público foi discutida e tratada de forma conjunta com o próprio SET, em diversas reuniões, com o objetivo de possibilitar o entendimento entre empresários e rodoviários.
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"O valor do auxílio emergencial proposto ao sistema de transporte, que garantiria passagens gratuitas aos trabalhadores desempregados na pandemia, foi de R$ 8.250.000 (oito milhões e duzentos e cinquenta mil reais), divididos em três parcelas. Valor suficiente para atender a reivindicação dos rodoviários. Surpresa com a postura do SET, a SMTT espera que os ônibus retornem às ruas, uma vez que a população não pode permanecer sem esse serviço, que é essencial", diz a publicação da Prefeitura.
Nono dia de greve dos rodoviários
Sem entendimento, a greve dos rodoviários segue sem previsão de término, chegando hoje (29) ao nono dia. Nenhum ônibus sai das garagens, e os usuários do transporte público que precisam se deslocar pela Grande São Luís estão desembolsando mais a cada dia ao buscar alternativas.
Os condutores que operam com carrinhos-lotação, vans e mototáxi, além do transporte por aplicativo, vêm lucrando com as viagens, em razão da maior procura, porém esse tipo de transporte segue lotado, principalmente nos horários de pico.
Muitos trabalhadores que tinham a passagem de ônibus garantida no cartão, agora precisam pagar em dinheiro o transporte para ir e voltar do serviço.
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