SÃO LUÍS - Um acidente freou os sonhos da estudante de administração Amanda Adler, em 2019. Por causa de uma convulsão, causada por uma crise epiléptica, a jovem caiu e bateu a cabeça. Segundo um laudo médico, o impacto causou paralisia cerebral e tetraplegia.
Em uma publicação no Instagram, ela relata a experiência. "Há um pouco mais três anos, tive uma convulsão, bati a cabeça e fui levada para uma emergência que não favoreceu minha recuperação, ocasionando a piora do meu acidente", contou Amanda. "Passei quase dois anos sem nenhuma assistência médica, completamente paralisada em uma cama, sendo cuidada pelo esforço da minha avó e tios."
Atualmente, Amanda ainda não consegue andar e não tem coordenação motora. Além disso, ela desaprendeu a escrever no papel e tem dificuldades para falar.
A jovem está iniciando um atendimento pelo Hospital Sarah, uma rede voltada às vítimas de politraumatismos e problemas locomotores. Segundo Amanda, o tratamento consiste em "fono, fisioterapia, aprender a escrever de novo e trabalhar a coordenação motora."
Apesar de tudo, ela não perde as esperanças e deseja terminar a faculdade. "Sou grata por todo cuidado que tive e hoje em estado consciente, tenho sonhos e o desejo de retomar a minha independência, saúde física e emocional. Além de poder conseguir retribuir o cuidado que minha avó teve comigo."
No entanto, a jovem enfrenta dificuldades financeiras para custear o tratamento e cuidadores. Para contornar a situação, ela criou uma vaquinha on-line e pede doações para ajudar nas despesas.
"A ajuda dos amigos e familiares não têm sido suficiente para custear todas as despesas do meu tratamento. Deus está no controle e tenho fé que a minha causa pode sensibilizar mais pessoas para colaborar com a minha recuperação".
Para doar, basta acessar o link: https://vakinha.bio/3562334
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