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Mãe recebe alta após luta contra a Covid-19 e parto de risco em São Luís

Adriana Sá Silva, de 30 anos, mãe da pequena Ayla, permaneceu 17 dias sedada na UTI.

Imirante.com, com informações da Assessoria

Atualizada em 27/03/2022 às 11h07
Adriana Sá Silva, de 30 anos, teve alta da Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão.
Adriana Sá Silva, de 30 anos, teve alta da Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão. (Foto: Divulgação)

SÃO LUÍS - No Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna, celebrado nesta quinta-feira (28), a mãe Adriana Sá Silva, de 30 anos, comemora alta após luta contra a Covid-19 e parto de alto risco. Ela estava internada na Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão (MACMA), onde permaneceu 17 dias sedada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Materna.

“Não tenho nada a reclamar. Só tenho a agradecer. As enfermeiras, os médicos, a coordenação da UTI foram todos ótimos. Quatro dias após acordar consegui levantar, andar, sentar e sair da cama. A equipe foi maravilhosa e preciso também agradecer a Deus que capacitou cada um deles. Se não fosse esse empenho, eu não estaria aqui contando minha história”, relatou Adriana, mãe da pequena Ayla Beatriz.

Logo após o parto, a mãe foi encaminhada para a UTI Materna, onde foi acompanhada pelos profissionais até melhora do quadro. Adriana chegou à unidade de saúde no início do mês de maio com oito meses de gestação com sintomas de Covid-19. Com a piora do quadro clínico e com resultados dos exames, foi informada que era necessária a realização de cesariana de urgência.

No Centro Cirúrgico, Adriana teve complicações no momento do parto. Os rins apresentaram problemas, os pulmões pararam. Era necessário que Ayla nascesse, e o tratamento contra a Covid-19, que já se apresentava, continuasse. Do Centro Cirúrgico, Adriana foi direto para UTI Materna.

A mãe teve alta da Unidade de Terapia Intensiva e completou o atendimento no Alojamento Conjunto (Alcon) da maternidade. Ela lembra que ao ver o marido Mateus ficou bastante emocionada. “Meu coração quase saiu pela boca quando vi o meu marido e minha irmã. Eu os olhei de longe. Não esperava que os dois estivessem aqui. Ganhei uma rosa”, lembrou.

Dados

De acordo com dados divulgados pelo ConectaSUS, suporte tecnológico e informativo do governo do Estado que monitora todas as informações em Saúde, o número de óbitos maternos vem apresentando queda desde 2016, quando foram registradas 106 mortes no Maranhão. A redução se manteve em 2017, quando o Estado registrou 93 mortes.

No ano seguinte o total de óbitos caiu para 84 e em 2019 registrou-se 71 gestantes vieram a óbito decorrente de complicações gestacionais. Ainda em relação ao ano passado, a redução da mortalidade materna no Maranhão, a menor desde 2016, foi de 20,77%.

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