Caso Laura Marão

Centenas se reúnem na avenida Litorânea pedindo paz no trânsito

A caminhada homenageou a menina Laura Marão, que morreu após o carro em que ela estava ser atingido por outro veículo - conduzido por um motorista alcoolizado.

Daniel Moraes / Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h43
 Centenas se manifestam pela paz no trânsito. Foto: Daniel Moraes / Imirante.com
Centenas se manifestam pela paz no trânsito. Foto: Daniel Moraes / Imirante.com

SÃO LUÍS – Centenas de pessoas se reuniram na avenida Litorânea, na manhã deste domingo (10), em uma passeata pela paz no trânsito. A caminhada, que foi organizada pelo grupo “Eu te amo, meu Brasil”, homenageou a menina Laura Marão, de oito anos, que morreu de traumatismo craniano após o carro em que ela estava ser atingido por outro veículo - conduzido por um motorista alcoolizado.

“Nós estamos juntos com essa família, partilhando da dor dessa família. Nós queremos justiça, e novas políticas públicas, para que casos como esse da Laurinha não aconteçam mais”, afirmou o empresário Darci Fontes, um dos organizadores do grupo “Eu te amo, meu Brasil”.

 Manifestante ergue cartaz durante manifestação contra a violência no trânsito, na avenida Litorânea. Foto: Daniel Moraes / Imirante.com
Manifestante ergue cartaz durante manifestação contra a violência no trânsito, na avenida Litorânea. Foto: Daniel Moraes / Imirante.com

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A caminhada começou por volta das 9h, em direção à praça do Pescador. Os manifestantes ergueram faixas e cartazes contra a violência no trânsito e em homenagem à Laura Marão. O pai (José Marão Neto) e outros familiares de Laura Marão também participaram da caminhada. “É uma nova vida, ainda estamos tentando conviver com a dor, que é muito grande. O que a gente pede é justiça, para que esses assassinos do volante sejam punidos”, afirmou José Marão, que, durante todo o percurso, foi bastante abraçado. A mãe e os irmãos de Laura não puderam comparecer.

 O pai da menina Laura (de boné branco) sendo abraçado durante caminhada pela paz no trânsito. Foto: Daniel Moraes / Imirante.com
O pai da menina Laura (de boné branco) sendo abraçado durante caminhada pela paz no trânsito. Foto: Daniel Moraes / Imirante.com

Também participaram da caminhada pais de outras vítimas de acidentes no trânsito, como o empresário Jorge Cunha, de 43 anos. Em 2005, o filho dele, João Victor, de cinco anos, morreu após ser atropelado por um motorista bêbado na praia do Araçagi. O pai conta que o motorista afirmou ter confundido o menino com um cachorro e por isso o atropelou. “É uma dor que não passa, não sara. A gente apenas aprende a conviver com ela. Hoje nós estamos aqui em apoio à família da Laurinha. Está tudo ainda muito recente, e a gente quer ajudar como puder. Nós não podemos esquecer jamais da importância que é a conscientização no trânsito”, destacou emocionado.

 Jorge e Rosicléa Cunha, pais do menino João Victor, morto em 2005, depois de ser atropelado por um motorista bêbado na praia do Araçagi. Foto: Daniel Moraes / Imirante.com
Jorge e Rosicléa Cunha, pais do menino João Victor, morto em 2005, depois de ser atropelado por um motorista bêbado na praia do Araçagi. Foto: Daniel Moraes / Imirante.com

A passeata foi acompanhada por agentes do Detran e da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT), além de outros grupos populares. Os manifestantes chegaram à praça do Pescador por volta das 10h. Antes do encerramento, foi realizada uma oração. Ao final, balões brancos foram soltos.

 Manifestantes soltam balões brancos. Foto: Daniel Moraes / Imirante.com
Manifestantes soltam balões brancos. Foto: Daniel Moraes / Imirante.com

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