SÃO LUÍS – A retirada de uma feira pela Blitz Urbana, órgão ligado à Secretaria de Urbanismo e Habitação (Semurh), tem tirado o sossego de funcionários, pais e alunos da creche escola Maria de Jesus Carvalho, localizada na avenida Camboa, em São Luís. No dia 18 de setembro, após um impasse com uma proprietária de um imóvel, os feirantes deixaram de trabalhar na rua Epitácio Pessoa, onde atuavam há 25 anos. Segundo os feirantes, a classe foi orientada pela Blitz Urbana a trabalhar na calçada da creche escola. Informação esta que foi negada pela Semurh.
A atuação dos feirantes na calçada tem trazido alguns transtornos a funcionários, pais e alunos da creche-escola. Segundo a direção da instituição, desde que, os feirantes começaram a trabalhar no local o número de ratos e baratas aumentaram, devido ao acúmulo de lixo. A escola informou que pedirá aos órgãos competentes, a retirada dos feirantes. “Eles jogam o lixo dentro da escola. Quando abrimos a escola temos que retirar o lixo do terreno. Os pais, quando vem buscar seus filhos, têm de andar no meio da rua, por que eles ocupam a calçada. O número de ratos e baratas na escola aumentou consideravelmente. Já comunicamos a Semed para saber quais providências serão tomadas” informou Aquiles Berredo, diretor da creche escola.
Os feirantes alegam que foram orientados pela Blitz Urbana para atuar na calçada da creche, após imbróglio com a proprietária de um imóvel da rua Epitácio Pessoa. Segundo eles, a prefeitura teria prometido construir uma feira em parte do terreno da escola. O novo local de trabalho, no entanto, não agradou a classe. A principal reclamação é que o local não oferece estrutura necessária para a venda de alimentos. Por iniciativa própria, os feirantes reformaram a calçada da creche para que pudessem trabalhar. A feirante Ângela, de 35 anos, trabalha como feirante desde a adolescência. Segundo ela, a luz do sol e o difícil acesso afastaram os clientes. Em consequência disso, o faturamento não é mais o mesmo.“Tudo ficou ruim. Agora nós ficamos no sol quente. Os clientes não atravessam a avenida para comprar nossos produtos e o faturamento diminuiu”, disse revoltada.
Em nota, a Semurh informou que os feirantes não possuem autorização da Blitz Urbana para trabalhar na calçada da creche escola. A secretaria informou ainda, que os trabalhadores serão notificados para que o espaço possa ser desocupado.
Saiba Mais
- Aulas no Cintra devem começar dia 22, diz nota do Governo
- Alunos continuam com barracas instaladas no pátio da Uema em Imperatriz
- Prédio da Uema é desocupado nesta quinta-feira em Imperatriz
- Estudantes seguem quinto dia de ocupação da Uema em Imperatriz
- Estudantes ocupam Uema em Imperatriz contra a PEC 241
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.