São Luís

Vigilantes participam de paralisação de advertência em São Luís

Categoria reivindica o pagamento do adicional de risco de vida de 30% aprovado e sancionado.

Imirante, com informações da Mirante AM

Atualizada em 27/03/2022 às 12h12

SÃO LUÍS - Os vigilantes de todo o País participam nesta sexta-feira (1º), de paralisação de advertência de 24 horas. O objetivo é reivindicar o pagamento do adicional de periculosidade (ou de risco de vida) de 30%. A Lei 12.740 ou Lei Fernando Maia, autor do projeto, foi sancionada pela presidente Dilma Rousseff, mas a maioria da classe patronal não vem cumprindo.

Em São Luís, os vigilantes estão reunidos na praça Deodoro. O presidente do Sindicato da Categoria, Luiz Gonzaga Sá, disse que 70% da categoria aderiu ao movimento. Ele espera que a socieade e os empresários do setor se sensibilizem com as causas dos vigilantes.

- A nossa profissão é de risco em virtude do alto índice de violência no País. E o que estamos reivindicando é o pagamento do adicional de periculosidade (ou de risco de vida) que foi aprovado pelo Congresso Nacional e sanciado pela Presidência da República e não vem sendo respeitada por boa parte da classe patronal. Nosso ramo de atividade precisa ser valorizada e isso não vem acontecendo. Tem empresas no Maranhão que até hoje não pagaram o décimo terceiro do funcionário. O caso está sendo resolvido pela Justiça Trabalhista. A burocracia do processo acaba se estendendo dias, meses, e o maior prejudicado é o vigilante - enfatizou.

Luiz Gonzaga disse que está marcada uma Assembleia Nacional com os Sindicatos de Vigilantes, no dia 22 de março, em Recife (PE). Caso a reivindicação não seja atendida, a categoria deverá sinalizar por greve.

No Maranhão, o protesto será coordenado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Vigilância (Sindvig-MA), filiado à Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV).

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